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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Robin Hood

Robin Hood (Robin Hood) - 2010. Dirigido por Ridley Scott. Escrito por Brian Helgeland, Ethan Reiff e Cyrus Voris. Direção de Fotografia de John Mathieson. Música Original de Marc Streitenfeld . Produzido por Russell Crowe, Brian Grazer e Ridley Scott. Universal Pictures e Imagine Entertainment / USA | UK.


Robin Hood (2010), de Ridley Scott, tentou forjar uma versão historicamente verossímil  para a lenda do fora da lei arqueiro que roubava dos ricos para dar aos pobres, sua trama funciona como uma espécie de prelúdio da história clássica que já fora reproduzida inúmeras vezes na literatura, no cinema e na televisão. No roteiro do filme, Robin Longstride (Russell Crowe) não é um nobre de nascença, como sempre o fora de acordo com a lenda, ele é apenas um plebeu, que esteve em combate na França a serviço do rei Ricardo Coração de Leão da Inglaterra. Após uma desavença com outro soldado, Robin é levado à presença do rei, que o inquere sobre sua fidelidade e posição acerca das cruzadas, mesmo sendo um combatente honroso ele acaba sendo punido por se posicionar contra a atuação de seu país durante o conflito. 

Após a morte de seu monarca, Robin decide abandonar o combate e João Pequeno (Kevin Durand), Will Scarlett (Scott Grimes) e Allan A'Dayle (Alan Doyle) o acompanham. Na rota de fuga eles se deparam com soldados que tinham sido vítimas de uma emboscada, a maioria deles já mortos, é então que eles arquitetam um plano de fuga, eles pilham os despojos dos mortos, vestem seus uniformes e Robin assume a identidade de um nobre, Robert Loxley (Douglas Hodge), que antes de morrer lhe pedira para entregar sua espada ao seu pai no vilarejo de Nottingham. Ao voltarem para a Inglaterra, Robin e os outros desertores se deparam com a frágil situação do reino, que se encontrava dividido e assolado pela alta carga de impostos cobrada pela coroa. 


Com a morte do Rei Ricardo, seu irmão mais novo, Príncipe John (Oscar Isaac), assume o trono, ele é imaturo demais e facilmente influenciável e isto o torna uma peça nas mãos do Xerife de Nottingham (Matthew Macfayden) e do soldado inglês Sir Godfrey (Mark Strong), que o manipulam a fim de enfraquecer a Inglaterra e assim possibilitar uma ofensiva da França, a quem eles são leiais, ambos esperam ser privilegiados caso os franceses assumam o comando do reino. Após refletir, Robin decide cumprir sua promessa e vai até Nottingham para entregar a espada, que pertencera ao homem de quem ele roubara a identidade. O pai do homem morto é Sir Walter (Max von Sydow), um homem respeitado e influente no vilarejo, que corria o risco de perder sua propriedade por causa dos mandos e desmandos da coroa. Ao ver as injustiças e a supressão da liberdade, Robin se engaja na luta contra contra a opressão imposta pelo príncipe. Sir Walter o convence a continuar se passando pelo seu filho, para assim poder proteger o vilarejo, que estaria diretamente ligado ao seu próprio passado. Robin, ao assumir a posição de Robert Loxley, acaba se aproximando demais da viúva dele, a bela Lady Marion (Cate Blanchett)...


Tenho que reconhecer que a proposta de dar um caráter verossimilhante à lenda foi válida, no entanto ela não consegue poupar o filme de cair no mais do mesmo. No longa, Ridley Scott simplesmente tentou repetir a fórmula usada no premiado Gladiador (2000), porém ela não funcionou da forma esperada (o resultado de bilheteria do filme, que ficou bem distante do previsto, é uma prova disso), o que não foi algo de todo inesperado, visto que os mesmos moldes já haviam sido reutilizados no fraco e  facilmente esquecível Cruzada (2005). O cineasta parece ter buscado referência em si mesmo e justamente em duas das obras mais controversas de sua carreira (reza a lenda que Gladiador teria sido salvo na edição final, pelo trabalho do editor Pietro Scalia),  a recaptulação de si mesmo, que não deve ser confundida com marca autoral, pode ser percebida não só na temática e no estilo do filme, mas também em quase toda a parte técnica, que nos remete de imediato às produções supracitadas.


No entanto, o grande problema do filme está em alguns pontos do roteiro, que força demais a barra para tornar crível a história do futuro "príncipe dos ladrões", algumas situações não se encaixam e outras simplesmente não fazem tanto sentido. Por exemplo, em determinado momento do filme, toda a história de repente se volta para Nottingham, que de repente se torna o centro de todas as atenções, como se toda a Inglaterra e sua participação na guerra se reduzisse ao pequeno território do vilarejo e sua minguada população, todos os personagens passam a ter vínculos, em alguns casos improváveis, com o lugarejo. Por meio de uma série de estranhas coincidências o roteiro vai movendo cada uma das peças, para assim chegar ao ponto, a partir do qual os alicerces da história clássica começam a ser fincados.


Robin Hood tem pouco valor artístico e nada de inovação, sua trama peca, como já mencionado, em diversos pontos, mas ainda assim ele não merece ser considerado um filme totalmente descartável, o ritmo ágil de sua trama o tornam uma boa opção de entretenimento para quem se dispor a não prestar atenção no abuso de uma fórmula que já rendeu o que tinha de render nas mãos do diretor. Não temos no longa nenhuma atuação tão magistral, apesar do elenco de peso ela traz,  Russell Crowe não convence na pele do personagem principal, que não foi tão bem construído, Cate Blanchett, Max von Sydow, Mark Strong e o resto do elenco estão razoáveis, nenhum deles nos oferece algo que vá além do feijão com arroz, mas ainda assim é legal vê-los juntos contracenando em uma produção que poderia ter sido bem mais ousada e grandiosa.


A minha impressão ao final do filme foi mais positiva do que negativa, talvez porquê eu já esperasse bem pouco dele, sua duração de mais de duas horas passou relativamente rápido, sem que ele se tornasse cansativo. Ao meu modo de ver, outro grande problema do filme, que pode afetar diretamente a forma com que o vemos, é a expectativa gerada pelos nomes envolvidos, ainda acredito que ele teria sido melhor recebido se não tivesse o peso do nome de Ridley Scott na direção e de um time de atores respeitados no elenco... Recomendo para quem gosta de épicos históricos e para aqueles que não tiverem coisa melhor para assistir. Se você se dispuser a vê-lo preste atenção nas locações, que são belíssimas, elas constituem um dos pontos mais positivos do filme... Mas, para quem deseja assistir um filme realmente bom sobre o personagem, recomendo o fantástico As Aventuras de Robin Hood (1938), de Michael Curtiz e William Keighley, com Errol Flynn no papel principal! 


Assistam ao trailer de Robin Hood no You Tube, clique AQUI !

Confiram também aqui no Sublime Irrealidade a crítica do clássico Alien, o Oitavo Passageiro (1979), também dirigido por Ridley Scott.

A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra, 



39 comentários:

  1. Gosto muito da história de Robin Hood, que rouba dos ricos para dar aos pobres, mas essa versão com Russel Crowe ainda não conferi. Parece ser interessante.

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    1. O filme não é ruim, longe disso, apenas falta um pouco de originalidade e a decepção por conta dos nomes envolvidos acaba incomodando um pouco...

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  2. Eu tampouco conferi esta versão deste nome de peso que é Ridley Scott, contudo, achei interessante uma alteração da história, do personagem não ter vindo da nobreza e sim, se tornado.
    A trama original soa um tanto falsa, eu acredito que as pessoas só consigam se sensibilizar com algo (no caso do Robin, ajudar aos pobres) quando sentem na pele o que é.
    Para passar o tempo, assim que der vou assistir.

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    1. Temos diversos casos na história, de membros das classes dominantes que abrem mão de seus privilégios para lutar pelos direitos dos oprimidos, neste grupo se enquadram parte dos teóricos de diversas correntes revolucionárias que sacudiram o mundo em determinadas épocas... Mas ainda assim concordo com você Christian, este é um dos aspectos mais interessantes do filme, uma pena que ele não tenha sido tão bem utilizado!

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  3. Eu adorei a abordagem deste filme sobre o inicio de tudo, conheço muitas pessoas que não gostaram mas eu aprovei! Abraços

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    1. Boa parte de meus amigos o odiaram, eu não vejo desta forma, ele não é nem de longe um filme maravilhoso ou imperdível, mas ainda assim ele funciona como entretenimento...

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  4. o de errol flynn é dez vezes mais empolgante, mas esse também é simpático, principalmente pela expressividade de crowe.

    O Falcão Maltês

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    1. Eu não tive como fugir da sensação de que o Crowe estava apenas repetindo neste filme um outro personagem que ele interpretou alguns anos antes...

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  5. Eu vi esse no cinema, realmente a bela fotografia enchea a tela. Eu gosto da sequencia final na praia, mas no mais é um filme esquecivel e Crowe não convence mesmo.

    Grande Abraço!

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  6. Achei um filme fraco. O filme tem uma bela fotografia, mas achei um história muito fraca. Me decepcionei!
    Ótima crítica!

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    1. Uma pena né Mateus, o filme poderia ter rendido muito mais que isso...

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  7. ainda não vi, mas meu pai falou que não gostou muito porque o filme opta por contar mais a origem do herói, e ficar devendo um pouco mais da aventura típica deste "herói"

    http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/

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    1. fugir da aventura clássica foi ao meu ver um dos melhores aspectos do filme, o problema é que isto não foi feito da melhor forma...

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  8. Ola Brunão!
    Eu adorei o filme, mas como historiador fiquei pensando sozinho que tinham vacilado ao dar tamanha importância a cidadela de Nottingham, como se ela fosse o centro das atenções de toda a Inglaterra, em plena guerra. Quando li seu comentário no texto, vi que tinha entendido legal o filme.


    Abraços, Flávio.
    --> Blog Telinha Crítica <--

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    1. O pior é a forma inverosímel (que contrasta com a proposta do filme), com a qual o roteiro associa o personagem central ao vilarejo, achei forçado demais, coincidência demais para uma trama que se propõe a tornar o personagem historicamente crível..

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  9. CAMPANHA: NOSSO FOCO É O CINEMA

    Para um BLOGUEIRO CINÉFILO cinema é arte, talento e magia. Ele lê muito sobre a sétima arte, pesquisa, passa horas diante do computador, coleta imagens raras e principalmente vê filmes, muitos filmes. Movido pela paixão cinematográfica, abre as portas para um novo mundo. O que mais o anima a continuar são os COMENTÁRIOS dos internautas. Tornar-se SEGUIDOR do seu blog é uma grande alegria. Pense nisso e apoie os blogs cinéfilos DEIXANDO COMENTÁRIOS e SEGUINDO-OS. O cinema agradece.

    O Falcão Maltês

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  10. Grande Bruno, amo os filmes com Russel Crowe, tenho aqui em casa O Informante, e Uma mente brilhante, essa nova versão de Robin Hood com ele ainda não vi, mas gosto da saga deste herói que rouba dos ricos para dar aos pobres, e como seria bom se esse personagem mítico existisse hoje na vida real, com certeza ele teria muito trabalho durante o dia, não? kkk.

    Ótima dica de filme, abração pra ti.

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    1. O Vilarejo de Nottingham e a flores de Sherwood, que sempre foram os palcos para a atuação de Robin seriam substituídos pelos paraísos fiscais do Caribe... Isto já nos remete à outros personagens, não? rsrsr

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  11. Ainda não sei se gostei ou não deste épico do Scott, mas sem dúvida é melhor que a derrapada que foi "Cruzada" com Orlando Bloom e inferior ao ótimo "Gladiador" que já é um clássico moderno. A parceria Scott-Russell Crowe gerou bons frutos (houve apenas o equívoco de "Rede De Mentiras"), infelizmente houve o subestimado "Um Bom Ano". Robin Hood tem lá seus atributos, Blanchett que adoro, cenografia, efeitos, fotografia... preciro rever mais algumas vezes, mas sabe? Não fiquei tão empolgado como nas sessões de "Alien" ou "Blade Runner" (Scott é sensacional na ficção-científica), os melhores filmes dele. Scott é dos poucos artesãos com uma marca registrada, seus filmes tendem a ter um visual de encher os olhos.

    O clássico do Curtiz e Keighley com Flynn é ainda pra mim, indiscutivelmente o melhor!

    Abs.

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    1. O filme não é de todo ruim, certamente "Cruzada" é muito pior que ele, o fato é que ele deixa a desejar em diversos aspectos, mas ainda assim a minha avaliação final, como eu disse no texto, é mais positiva do que negativa!

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  12. Oi Bruno,

    Adoro Russel Crowe, mas te digo que só pensava em Gladiador e por isso não me motivei a assistir com o Mateus. Prefiro Hobin Hood em clássicos, não por preconceito, mas pelo lado ideológico.

    Maravilhosa a crítica, como sempre.

    Beijos.

    Lu

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    1. Pois é Lu, durante todo o filme fica mesmo a impressão de que o Russel Crowe está apenas revivendo o personagem que ele interpretou em "Gladiador" e isto acaba sendo um dos pontos fracos do filme... Os clássicos são indiscutivelmente melhores!

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  13. Oi Bruno!
    Eu assisti esse filme há um certo tempo e me falta a memória alguns itens que notei na primeira vez...
    Bom eu gostei do filme mas claro que notei as falhas com relação ao conceito verossímil...mas talvez isso tenha ocorrido porque Robin Hood é uma lenda ou realidade? Nunca sabermos então talvez isso complique um pouco. O filme tem tudo para ser perfeito: bons atores, bons efeitos, bom diretor...também senti falta de algo mas gostei do filme.
    Eu admiro Ridley Scott..tanto em épicos quanto em sci-fi..vc também se arrepia ao saber que em Junho teremos a origem de Alien? *.*
    Sobre A Pele que Habito..eu havis visto comentários atrativos sobre o filme e resolvi ver, mesmo não conhecnedo muito sobre Almódovar..o filme então me deixou sem palavras. Sim, um dos melhores filmes do ano passado. Assim como Cisne Negro foi O filme em um ano anterior, esse foi O filme do ano passado.
    bjs

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    1. O filme não é ruim, como eu disse, a minha impressão ao final dele foi mais positiva que negativa, o principal problema dele é o fato de ele permanecer a maior parte do tempo tão à sobra de "Gladiador"...

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  14. Boa tarde, José Bruno.
    Acho que Ridley Scot sofre da "síndrome da obra prima", já que provavelmente nunca fará um filme melhor que Blade Runer.
    Dos últimos filmes dele, eu só gostei de O Gangster, que é baseado em uma história verídica.
    Essa versão do Robin Hood é mediana e nada mais, e pra mi nenhum Robin superará o Errol Flyn.
    Abraço e bom Dia das Mães pra ti, José Bruno.

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    1. concordo Jacques, "Blade Runner" é sem dúvidas uma obra difícil de ser superada, principalmente tendo-se em vista que o diretor tem se rendido cada vez mais ao espetáculo característica do hollywood, mas ainda assim estou curioso para assistir o prelúdio de "Alien"...

      Pretendo revisitar o Robin de Errol Flyn e resenhá-lo depois aqui no Sublime!

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  15. Olá Bruno, bacana vc ir até o Rio, vai gostar muito se ainda não conhece, tenho muitas postagens p fazer inclusive sobre o Jardim Botanico que realmente é muito bonito! Vc vai gostar muito! Abraços

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    1. O passei foi excelente Kellen, uma pena que ficamos relativamente pouco tempo no Jardim Botânico, infelizmente a maior parte do pessoal que estava conosco estava mais afim da praia, o que eu simplesmente não entendo... me apaixonei pelo Rio!!!

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  16. Concordando com você, acho Robin Hood um filme bem morno. Eu esperava mais pela produção pelos nomes envolvidos e pelo personagem me atrair bastante. No entanto, me deparei com uma obra morna e absolutamente sem graça. Engraçado, eu vi ele no cinema, no mesmo dia que conferi "O Segredo dos Seus Olhos". Lembro que fiquei assustado por na seção deste ter muito mais público do que na daquele, já que ainda que o segundo seja de fato melhor (na verdade, MUITO melhor), é um filme muito menos comercial. Isso só prova a ineficácia de Robin Hood!

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    1. Ainda não assisti "O Segredo dos Seus Olhos", mas pelo que eu já li sobre ele, é realmente curioso que sua sessão tenha estado mais cheia, é mais um indício de que mesmo o público percebeu que o filme de Ridley Scott não tinha qualquer novidade a oferecer...

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  17. Gosto do trabalho de Ridley Scott, mas esse filme não me convenceu.

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    1. Não é um filme ruim, mas de fato ele não convence...

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  18. Eu nem esperando pouco do filme consegui gostar...
    Acho complicado trabalhar com ícones feito Robin Hood.
    Não que seja um filme tão ruim... mas, não é dauqeles que veria novamente.

    Já conhece meu novo blog?
    http://antesqueordinarias.blogspot.com.br/

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    1. Estou pra me atualizar com a filmografia do Scott antes de Prometheus, e este é um dos pendentes. Mas não levo tanta fé não.

      Abç! Bom FDS? =D

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    2. Karla, como eu disse no texto, eu gostei da proposta e do filme ter um ritmo ágil, que não cansa, apesar de tudo. Uma pena que isso por si só não seja o suficiente para transformá-lo em uma grande obra!

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    3. Anderson, faça como eu, assista sem grandes expectativas e quem sabe ele até lhe surpreenda!

      Eu revisitei a quatrilogia de "Alien" para me preparar para o "Prometheus", em breve publicarei a resenha de "Alien - A Ressurreição"

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  19. Gostei assitir o Russell Crowe e Cate Blanchett em este filme. Os filmes de Russell Crowe teve uma grande atuação garantida, ele se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador. O mesmo aconteceu com esta produção, filme Dois Caras Legais. Para mim é um dos grandes filmes de Hollywood. Gosto dos filmes de acção e comédia. O ator é um dos meus preferidos.

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