O Besouro Verde (The Green Hornet) - 2011. Dirigido por Michel Gondry. Roteiro de Seth Rogen & Evan Goldberg. Música de James Newton Howard. Direção de Fotografia de John Schwartzman. Produzido por Neal H. Moritz. Columbia Pictures / EUA.
O lançamento de O Besouro Verde (2011) marcou o início da nova invasão de super heróis nas telonas, que ainda deve dar o que falar neste ano. Muitos outros mascarados e/ou super poderosos vêm por ai. A maior expetativa em torno do lançamento deste filme se devia à equipe, que convenhamos não era nada convencional. A direção, depois de várias especulações, acabou ficando com Michel Gondry, diretor de filmes indies como Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004). O papel principal, do herói, foi representado por Seth Rogen, ator obscuro de veia cômica, que tem raízes fincadas na stand-up comedy e não menos estranha foi a escolha de Jay Chou para interpretar a parceiro do herói (papel que fora de Bruce Lee no seriado exibido na década de 60, que se tornaria cult com o passar dos anos). Jay Chou é um mega astro de música pop, “conhecidíssimo no oriente e desconhecidíssimo no ocidente”, ele não era ator e não sabia falar inglês, quando foi convidado para fazer os testes para o papel. Conforme contou em entrevista, Chou nunca tinha precisado fazer teste para nada antes deste convite.
O lançamento de O Besouro Verde (2011) marcou o início da nova invasão de super heróis nas telonas, que ainda deve dar o que falar neste ano. Muitos outros mascarados e/ou super poderosos vêm por ai. A maior expetativa em torno do lançamento deste filme se devia à equipe, que convenhamos não era nada convencional. A direção, depois de várias especulações, acabou ficando com Michel Gondry, diretor de filmes indies como Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004). O papel principal, do herói, foi representado por Seth Rogen, ator obscuro de veia cômica, que tem raízes fincadas na stand-up comedy e não menos estranha foi a escolha de Jay Chou para interpretar a parceiro do herói (papel que fora de Bruce Lee no seriado exibido na década de 60, que se tornaria cult com o passar dos anos). Jay Chou é um mega astro de música pop, “conhecidíssimo no oriente e desconhecidíssimo no ocidente”, ele não era ator e não sabia falar inglês, quando foi convidado para fazer os testes para o papel. Conforme contou em entrevista, Chou nunca tinha precisado fazer teste para nada antes deste convite.
A história do herói (ou seria anti-herói?) também não é nada convencional, Britt Reid é um playboy que vive às custas do pai milionário. Quando o pai morre repentinamente, ele se vê na obrigação de conduzir os negócios do velho, dentre eles um jornal de grande circulação. É neste período, em que está completamente sem rumo, que Britt conhece Kato, o mecânico e fazedor de cafezinho(!) de seu pai. Kato é o personagem mais interessante da trama, ele é na verdade mais do que um simples mecânico, ele já vinha a algum tempo trabalhando em alguns projetos para o pai de Britt, que se tornara paranóico em relação à própria segurança. À medida que vai descobrindo os dotes de Kato, Britt começa a querer se aproveitar destes dons para encontrar algum sentido para a sua vida monótona. É assim que acaba nascendo o Besouro Verde. Após descobrirem que podem ajudar pessoas e assim satisfazem os próprios egos, eles passam a sair fantasiados à noite para combater a criminalidade na cidade. Britt usa o jornal que herdou para dar visibilidade ao Besouro. O que eles não imaginavam é que a brincadeira de bancar os vigilantes ia mexer com os interesses de gente perigosa, como o mafioso local (Christoph Waltz, mais uma vez roubando a cena).
O Besouro Verde é legal e melhor que muitos outros longas de heróis que estrearam nos últimos anos. Mesmo que você, assim como eu, não tenha assistido a nenhum dos 26 episódios da série dos anos 60 e tão pouco ouvido as transmissões das aventuras do herói na rádio, nos anos 30 nos EUA, o filme vale como uma boa diversão, daquelas indicadas para qualquer público, por não ter pretensões audaciosas, nem elementos complicativos, que possam dificultar a compreensão do espectador médio. Meu único medo é de que esta experiência hollywoodiana venha a desestimular Michel Gondry de investir em projetos mais autorais, que me agradam muito mais que os "comerciais". Independente de qualquer coisa, fica a minha dica de um bom filme para uma boa sessão pipoca!
Do diretor Michel Gondry, indico também Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004).
Assista ao trailer de O Besouro Verde no You Tube ! (clique no link)
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