Gosto de Cereja (Ta'm e Guilass) - 1997. Escrito, Dirigido e Produzido por Abbas Kiarostami. Direção de Fotografia de Homayun Payvar. Abbas Kiarostami Productions, CiBy 2000 e Kanoon/ Irã | França.
"Você não entenderia. Não que você não tenha entendimento, mas você não pode sentir o que eu sinto. Você pode ter empatia, compreender, mostrar compaixão, mas sentir a minha dor não. Você sofre e eu também, eu te entendo, você compreende a minha dor, mas não pode senti-la..."
Badii (Homayoun Ershadi) é um homem de meia idade que está amargurado, ele planeja dar cabo da própria vida tomando uma overdose de remédios para dormir. Depois de ingerir os medicamentos ele pretende se jogar em uma cova que fora cavada em uma região árida nos arredores de Teerã, capital do Irã. Ele aparentemente tem apenas uma preocupação, o que será feito dele, ou de seu corpo, na manhã seguinte à tentativa de suicídio, é por isso que ele procura alguém que se disponha a ir à cova quando o sol raiar. Segundo as instruções que ele dá, este alguém deverá chamá-lo pelo nome ao chegar ao local e ajudá-lo a sair da cova se ele responder, mas caso ele não responda, a pessoa deverá cobrir o buraco com vinte pás de terra. Baddi oferece uma alta quantia em dinheiro para aquele que aceitar o serviço.
Na tentativa de encontrar quem faça o trabalho, Baddi circula de carro nos arredores da cidade e aborda estranhos que encontra pelo caminho. Apesar de já sabermos de antemão o que o personagem pretende (seu plano suicida é mencionado em quase todas as sinopses do filme), sua intenção permanece um tanto obscura nos primeiros minutos do longa, somos então levados a crer que ele é na verdade um homossexual e que o trabalho bem pago que ele oferta estaria de alguma forma relacionado à sua sexualidade, ledo engano. O primeiro homem que ele aborda tem esta mesma impressão preconceituosa e reage de uma forma um tanto agressiva. Depois deste, ele aborda outros cinco homens, no entanto a sua real intenção só é revelada no terceiro diálogo. Apenas três dentre os seis homens que Baddi aborda aceitam a carona que ele oferece.
Gosto de Cereja (1997) tem sido frequentemente apontado como um filme minimalista, eu no entanto considero tal apontamento um grande equívoco. Eu acredito que a forma com que cada expectador interage com um filme é o que determina a relevância dele como obra de arte, é consonante com este ponto de vista que defendo que um filme que nos ofereça tudo já mastigado tem pouca ou nenhuma relevância artística; Abbas Kiarostami também aparenta acreditar nesta premissa, o impacto que seu filme é capaz de provocar não está tão somente em sua trama ou em seus diálogos, mas na forma com que nós expectadores ensaiamos reflexões diversas a partir de cada um destes aspectos. É nossa interação com o filme que irá determinar se ele é minimalista ou não, quanto maior for nosso diálogo filosófico com ele, maior também será a sua complexidade dramática e artística.
E se o efeito provocado pelo filme depende diretamente da forma com que cada expectador interage com ele, é natural que surjam várias interpretações diferentes da história que ele conta e da representatividade de cada um de seus personagens. Eu pretendo nesta resenha comentar um pouco da minha interpretação da obra, entendendo, no entanto, que ela pode resultar em algo diferente ou até divergente daquilo apontado em outras tantas análises já publicadas sobre o filme. O roteiro dele é construído como uma espécie de parábola, onde cada um dos personagens representa algo maior, uma ideia, uma classe e até uma determinada moral... Um soldado curdo, um seminarista afegão e um taxidermista turco são os três personagens que entram no carro de Badii. Entendo que cada um dos passageiros representa um dos três pilares que sustentam a sociedade iraniana: o exército, a religião e a sabedoria popular (que não deixa de ser um tipo de filosofia).
Através do drama vivido pelo personagem central, Abbas Kiarostami coloca em evidência um dos maiores dilemas morais da humanidade, o suicídio. Numa análise mais detalhada do comportamento de Baddi, percebemos que talvez a intenção dele não seja de fato a de se matar. Chega a nos soar estranho o quanto ele se prende à uma outra questão (de relevância tanto cultural, quanto religiosa para seu povo), o enterro. Surge então a pergunta: Se ele quer se matar (ato que representaria uma espécie de ruptura com a moral vigente), por que então ele se preocupa com uma outra questão religiosa bem menos relevante? Acredito que uma possível resposta para esta pergunta esteja na interação dele com cada um dos outros personagens.
Baddi aborda sempre homens solitários, em determinada passagem ele desiste de conversar com um rapaz que está à beira da estrada ao descobrir que este está acompanhado de outro, esta seleção que ele faz antes de cada abordagem indica que está procurando alguém que sinta algo parecido com aquilo que ele sente, não por acaso, os três que entram em seu carro são estrangeiros vindo de países vizinhos, a condição deles nos remete à situação do próprio Baddi, que se enxerga como um estranho em um mundo do qual não faz parte. Sua insistência em fazer perguntas, algumas delas repetidas, indica obviamente que ele está em busca de repostas. Ao meu ver, ele quer continuar vivendo e por isso busca em pessoas que lhe são semelhantes a motivação necessária para desistir de atentar contra a própria existência. O soldado, o primeiro que aceita entrar no carro de Baddi, é um rapaz tímido e recessivo, que foge ao se ver diante de um dilema moral, é uma clara referência à irracionalidade e à passividade ideológica do exército e dos integrantes de suas fileiras.
O seminarista, segundo a entrar no carro de Baddi, representa a incapacidade da religião de oferecer respostas satisfatórias para determinados questionamentos. O religioso, quando se vê diante do dilema moral, cita passagens do Alcorão e tenta dissuadir o interlocutor de seu intento, contudo sem conseguir emitir uma opinião própria, que se baseie em experiências práticas, permanecendo preso à teorização do livro sagrado, que cita como se fosse uma verdade absoluta. O terceiro a pegar carona com Baddi é o taxidermista, que representa o conhecimento popular e a experiência de vida, é o único a quem o personagem central não bombardeia com uma sequência de perguntas. Este homem acaba conduzindo Baddi a uma reflexão que até então ele não tinha feito, no entanto tudo isso se esvai à medida que percebe a fragilidade de toda a sabedoria que aquele senhor aparenta ter.
Os outros três personagens com quem Baddi interage, os que não entraram em seu carro, também representam o que seriam vícios de comportamento, o primeiro é preconceituoso, o segundo se recusa a aceitar o 'serviço' sem saber do que se trata, por se julgar incapaz de qualquer coisa e o outro é impedido pelo comodismo e pela inércia. Se o soldado, o seminarista e taxidermista representam alguns dos pilares da civilização árabe, os outros três alegorizam o próprio povo, que se mostra alheio à reflexão moral impulsionada pela discussão de um tema polêmico. Abbas Kiarostami explora tudo isso de uma forma maravilhosa no filme, o desfecho que o cineasta dá para a trama reforça ainda mais o tom de parábola que Gosto de Cereja tem.
Tecnicamente também o filme foi muito bem realizado, sua fotografia salienta a alienação moral e a solidão experimentadas pelo personagem central e por aqueles com quem ele interage. A grande maioria das tomadas são feitas de dentro do carro e desta perspectiva percebemos o quando Baddi se encontra separado do mundo à sua volta, o veículo se torna em diversas passagens uma barreira entre ele e as outras pessoas, por isso há uma clara diferença entre os personagens que aceitam entrar no automóvel e os que não. Cada um dos atores foi filmado separadamente, tendo o próprio cineasta como interlocutor, a composição dos diálogos foi feita na montagem do filme; é incrível como isso se reflete no tom das conversas entre os personagens, eles são frios e interagem como se não tivessem nem um pouco de compaixão pela situação vivida pelo outro. A aparência desértica da região onde a trama se passa, por sua vez, nos remete a ressequidão emocional dos personagens e à condição na qual a vida de cada um deles se encontra.
Gosto de Cereja é do tipo de filme que é capaz de nos levar à reflexões que permanecerão durante dias após sua exibição, nele, como eu disse, o que importa não é a trama ou os personagens, mas a leitura que nós expectadores faremos deles e as indagações às quais tal leitura nos levará. Eu estaria sendo reducionista se o classificasse tão somente como um filme sobre suicídio, porque ele é muito mais que isso, é também sobre o embate entre a ética pessoal e a moral estabelecida, sobre a manipulação imposta pelas instituições que regem a sociedade e numa última instância sobre os prazeres simples que tornam a vida suportável, prazeres que vão do sentir o gosto de uma cereja à uma entrega coletiva em um processo de produção artística... Resumindo, Gosto de Cereja é um filme maravilhoso, uma das diversas obra-primas produzidas em um país que detém uma das cenas cinematográficas mais belas, impactantes e importantes da atualidade. Recomendo para aqueles que se dispuserem a mergulhar em uma reflexão que pode ser tão bela quanto incômoda!
Gosto de Cereja dividiu a Palma de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cannes, com o filme japonês A Enguia.
A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra,
Mais uma dica de filme interessante. Vlw, Bruno!
ResponderExcluirhttp://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Obrigado pela visita Gabriel!
ExcluirEste é um filme que eu dificilmente veria! Rsrs...
ResponderExcluirSou mais longas de terror e suspense!
Mas mesmo assim, ótima dica!
Abraço!
http://www.livroserabiscos.com/2012/08/album-da-semana-34-electra-heart-de.html
Realmente, "Gosto de Cereja" tem atrativos diferentes daqueles que os filmes de terror e suspense geralmente têm, enquanto estes conduzem nossas emoções através da narrativa e do uso de elementos técnicos, o longa de Abbas Kiarostami entre toda a condução, emotiva e reflexiva, nas nossas mãos, por isso não é um filme...
ExcluirGrande texto! Cara, tenho um amigo que diz que esse filme é maravilhoso! Depois do seu texto, não tenho nenhuma dúvida. Do Kiarostami só vi cópia Fiel e gostei bastante. Colocarei esse nas minhas prioridades. Espero poder escrever um texto tão interessante como o seu. Grande Abraço.
ResponderExcluirAssista sim Celo, tenho certeza de que você irá gostar, é um filme sensível e de uma enorme força filosófica!
ExcluirOLá Bruno, boa noite!
ResponderExcluirAdmiro muito a sua competência em fazer resenhas de tantos filmes, e alguns deles difíceis, pelo conteúdo muito complexo como o "Gosto de Cereja". Não assisti, e acho que nem vou assisti-lo, porque é dos filmes que me dariam mais angústia que reflexão, devido a trama de morte pelo suicídio, que induz a pensar que pode ser ou não, uma boa opção...Talvez, eu mude de ideia e o assista, pra modificar a minha visão pre- conceituosa. Dizem que nesse filme,Kiarostami revela toda a sua genialidade. É tentador, mas veremos, quem sabe? rsss
Agradeço a sua visita e o teu comentário lá no SEMENTES PRECIOSAS, sobre o dueto que eu e Felis , fizemos.
Uma nova semana cheia de alegrias pra todos nós!
Beijos da Lu...
A reflexão que o filme propõe não é tão somente sobre o suicídio e ele não mostra a prática como uma 'boa opção', quanto a isso, não tenha medo!
ExcluirÉ um daqueles filmes que sempre deixo para depois.
ResponderExcluirPreciso conferir.
Abraço
Confira sim Hugo, você não se arrependerá!
ExcluirÉ muito difícil alguém comentar sobre um filme que eu não tenha visto, dentro dos estilos que me agradam. E você despertou minha curiosidade, com essa excelente resenha. Esteja certo de que não vou perder a oportunidade de conferir.
ResponderExcluirObrigada pela gentileza de retribuir a visita. Bjs.
É um prazer vê-la aqui novamente Marilene, fico mais uma feliz que você tenha gostado. O filme "Gosto de Cereja" é realmente uma obra-prima, não deixe de assisti-lo quando você tiver alguma oportunidade! Beijos!
ExcluirOlá!Bom dia!
ResponderExcluirTudo bem , Bruno?
realmente... é um filme para se pensar, refletir e tentar entender os motivos que estão levando a personagem principal cometer suicídio( como você disse, não é "spoiler" , está em todas as sinopses possíveis)...o filme é bem analítico,simples e preciso. Temos momentos que chegamos a pensar na finalidade de tudo aquilo e aonde o diretor deseja chegar...mas eu , igual á você, recomendaria para aqueles que não gostam de muita emoção e querem mergulhar em uma reflexão que pode ser tão bela quanto incômoda...já que o filme é cansativo e necessita de paciência. Além da falta da trilha sonora!
Obrigado pela visita!Pelas palavras sobre o dueto!
Boa semana!
Abraços
Seja bem vindo Felisberto, a reflexão realmente pode ser incômoda, não tenho dúvidas disso, principalmente porque o filme nos induz a questionar nossos próprios pontos de vista. Mas não achei o filme cansativo, acho que que os diálogos dão a ele um ritmo lento, reflexivo, mas não cansativo...
ExcluirBruninho, tudo bem?
ResponderExcluirNão é de hoje que a minha mana me recomenda os filmes iranianos, e diz que são excelentes.
Confesso que não assisti a este, mas já ouvi falar em razão da Palma de Ouro.
Achei extremamente interessante tua visão quando chamam este filme de 'minimalista', e concordo totalmente que um filme que entrega tudo sem reflexão ou que leve a ela, não pode ser considerado uma obra de arte.
Fiquei com curiosidade, claro. Pareceu-me muito intenso e verdadeiro.
Mais uma excelente resenha, menino! :)
Beijos e ótima semana!
Obrigado querida!
Excluir"Gosto de Cereja" é realmente intenso e transborda verdade. Merece muito ser visto e refletido!
Meu caro amigo,
ResponderExcluirbelissimo texto!
Já passei por este problema(3X) é muito sério e parece ser bem retratado no filme!
Belissimo texto!!!
bjs
Olá Patrícia, eu também já vivenciei o problema bem de perto, perdi dois amigos desta forma e um deles era bem próximo. Talvez isso tenha me feito analisar a questão por uma outra angulação, pois não é para mim uma reflexão nova. Mas a questão do suicídio é apenas o mote e não o foco principal das reflexões feitas pelo filme...
ExcluirEsse filme é maravilhoso, além de tratar do dilema moral o diretor conseguiu imprimir durante as cenas uma sensibilidade impressionante. Há momentos em que nos colocamos no lugar do motorista e em outros do passageiro. Zé você conseguiu com a sua resenha apresentar detalhes que, talvez, não conseguiríamos perceber, por ser um assunto muito envolvente... em determinadas passagens uma poesia.
ResponderExcluirSeja bem vindo Daniel, que vê-lo por aqui mais vezes cara. Valeu pela divulgação de meus posts na sua página e pelo constante apoio! Abração!!!
ExcluirUm filme que está há muito tempo na minha lista para ser visto!
ResponderExcluirEle passou bastante tempo em minha lista dos 'a serem vistos' e hoje me arrependo de não tê-lo visto antes, é uma grandiosa obra de arte!
ExcluirOlá Bruno!
ResponderExcluirBoa tarde. Tudo bem?
Não conhecia este filme, nem me recordo se ouvi falar nele. Mas pela tua reflexão, parece-me ser um bom filme. Um filme daqueles que fazem pensar.
Parabéns pelo post! :)
Em relação aos livros que disponibilizei o download, gostaria de ter conseguido encontrar todos, mas não é possível por enquanto.
Obrigada pela visita, pelo comentário e por seguires o meu blog.
Abraços,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com/
Sem dúvidas é um bom filme, excelente eu diria. Ele nos instiga a pensar sem nos apontar um caminho e sem nos entregar qualquer conclusão já pronta...
ExcluirGostei de ver como você incluiu algumas das rimas visuais da narrativa. Eu gosto do filme, mesmo que não o ache uma obra-prima, é reflexivo, cauteloso e bem atuado. Boa dica :)
ResponderExcluirSou suspeito para falar Marcio, porque este é o tipo de filme que eu considero digno do rótulo de cinema de arte, ele pode não ser a melhor obra do cineasta, mas é, ao meu ver, uma obra prima!
ExcluirMuito bacana a forma como estruturou o seu texto. "Gosto de Cereja" é um belo e angustiante filme. Palma de Ouro muito bem-vinda, ao contrário do acompanhante "A Enguia", que não é nada de mais.
ResponderExcluirAinda não assisti "A Enguia", cheguei a procurá-lo há alguns dias mas não o encontrei, pra ser sincero, acho que ainda não li nada sobre ele...
ExcluirUm poema em imagens...
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Realmente!
ExcluirGrande, Bruno. Que maravilhoso texto. Gosto desse tipo de filme. Tem um toque diferenciado. Seu texto esclarece e pontua muito bem o que se deve compreender de uma película como esta. Não vi este. No entanto, após lê-lo, acredite, tornar-se-á materia obrigatória. Um abraço...
ResponderExcluirMaxwell não perca nenhuma oportunidade de assisti-lo, como eu disse, é um filme que merece ser visto e refletido.
ExcluirOi Bruno,
ResponderExcluirTudo bem? Não conhecia o filme, mas você apresentou com tanta primazia a questão da escolha, as visões de diferentes homens que penso que seja interessante. Procurei na 100% vídeo e não achei, mas vou verificar em uma locadora que possui um acervo de filmes estrangeiros.
Parabéns pela descrição!
Lu
Obrigado Luciana, se de todo você não o encontrar em uma locadora, saiba que ele está disponível para download, com excelente qualidade de som e imagem...
ExcluirOlá Bruno,
ResponderExcluirFiquei impressionada com sua resenha e com a lógica de suas impressões sobre o filme. Fiquei curiosa e vou procurá-lo para locar.
Abraço.
Procure sim Vera!
ExcluirHá tempos que quero assistir a esse filme, mas ainda não o conferi. Há nele algo que me parece muitíssimo interessante.
ResponderExcluirEle é realmente muito interessante Luís, vele mesmo a penas ser assistido!
ExcluirGosto de cereja é um filme muito sutil sobre o homossexualismo. Para se conhecer.
ResponderExcluirNão concordo que seja um filme sobre homossexualismo, não creio que o personagem central seja gay, apesar de no início do filme sermos induzidos a crer nisso. Penso que Abbas Kiarostami não revela o que levou o personagem a decidir se matar para tornar assim o drama dele mais universal e não por ser um tema tabu...
ExcluirOlá Bruno, gostaria de te dar parabéns pela resenha sobre Gosto de Cereja. Eu não havia lido nenhuma resenha a respeito que descrevesse tão bem a essencia deste filme.
ResponderExcluirEu usei esta sua citação do último homem a entrar no carro de Badii no meu blog, e indiquei sua resenha a quem já tenha assistido esta obra de Kiarostami.
http://troqueocanal.blogspot.com.br/2012/08/gosto-de-cereja-abbas-kiarostami.html
Seja bem vinda Bruna, que bom que você gostou da resenha. Eu fico imensamente grato pela citação em sua página! Obrigado!
ExcluirOlá, José Bruno.
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar deste filme, e ele é feito de uma forma que eu gosto, com personagens simbolizando poeres econômicos e instituições.
Vou ver se consigo achá-lo.
Abraço.
Torço para que você o encontre Jacques, acho que você irá gostar muito!
ExcluirAhhh.. não vi este!
ResponderExcluirVai pra lista!
Ahh... Estou reativando o meu blog...
Agora só com cinema=> Nascida em Versos
Considere-se intimada a vê-lo Karla!
ExcluirVai ser exibido hoje, 23h, na TV Brasil.
ResponderExcluirCiclo de Cinema Iraniano:
http://www.ebc.com.br/sobre-a-ebc/sala-de-imprensa/2015/07/drama-gosto-de-cereja-encerra-ciclo-de-cinema-iraniano-na-tv
Gostei do filme! Mas confesso que não entendi o final. Queria uma explicação plausível.
ResponderExcluirFilme incrível. Assisti há alguns dias e não me sai da cabeça... Precisava ler sobre. Grandes reflexões as suas. Tmj!
ResponderExcluir