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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

In Treatment - A Série

Versão americana da série israelense Betipul aborda o drama psicológico de pessoas comuns, em um verdadeiro show de atuações, roteiro e técnica!  


A série Betipul (בטיפולestreou em Israel em 2005 e o seu impacto foi tamanho que de lá pra cá ela foi refilmada em mais de 30 países, dentre eles Estados Unidos, Argentina, Romênia, Holanda e Eslovênia. Acredito que a melhor explicação para o sucesso do argumento esteja no fato de ele ser universal, independente da cultura na qual os personagens estão inseridos, eles são do mesmo modo atordoados, alguns pela culpa que sentem e outros por não saberem lidar com feridas que estão abertas deste suas infâncias... O que vemos em In Treatment, a versão americana da série, é um drama seco, realista, povoado por personagens comuns, que sofrem com problemas aos quais nenhum de nós estamos imunes. A relativa proximidade destes problemas é o que torna a trama tão impactante e contundente.

As pessoas cujo drama a série acompanha são verossimilhantes por não serem maniqueístas e por não terem seus comportamentos e atitudes guiados por situações simplicistas, a complexidade de seus dramas é o que as torna tão reais, humanas e capazes de despertar em nós expectadores algo bem próximo da compaixão. No decorrer da primeira temporada, que é a que abordarei nesta resenha, cada um dos personagens são  lentamente desnudados diante de uma câmera que parece captar mais do que tão somente imagens, é neste fenômeno que se encontra  a genialidade da série, há nela uma aura opressiva que paira sobre cada um dos episódios e que nos remete à angústia existencial tão presente no mundo moderno.  


Cada episódio de In Treatment tem cerca de 25 minutos de duração e seu enredo se desenvolve, quase que exclusivamente, no consultório do terapeuta Paul Weston (Gabriel Byrne). A trama é costurada a partir das confissões, relatos e desabafos de cada um dos pacientes que ele atende. Cada capítulo da série cobre um determinado dia - variando de segunda à sexta-feira - e em cada um desses dias Paul se encontra com algum dentre seus pacientes que o visitam semanalmente. 

A paciente da segunda-feira é Laura (Melissa George), ela é uma anestesiologista que buscou ajuda especializada por reconhecer que não estava conseguindo lidar de uma forma madura e coerente com seus relacionamentos, sempre conturbados. Alex (Blair Underwood) é o paciente da terça, ele é um militar, piloto de caça, que sofrera um ataque cardíaco e que precisa de uma avaliação psicológica antes de voltar à atividade. Na quarta-feira é a vez de Sophie (Mia Wasikowska), uma ginasta adolescente que sofreu um acidente de bicicleta e que precisa de um laudo médico para voltar a treinar e competir. Amy (Embeth Davidtz) e Jake (Josh Charles) são os pacientes de quinta-feira, eles são casados, Amy está grávida e eles querem decidir entre abortar ou não.


À princípio cada uma das histórias pode parecer um tanto clichê e os personagens similares a tantos outros que já vimos em outras séries e filmes, porém o poço é muito mais fundo do que aparenta, aquilo que vemos nos primeiros episódios é só a ponta do icebergue, a superfície de algo muito maior e mais assustador, que emerge lentamente à medida que a trama avança. 

O problema de cada um dos pacientes é bem mais complicado do que nos parece à princípio. O ataque cardíaco de Alex esta provavelmente relacionado a um sentimento de culpa, que ele nega ter, por ter matado 16 crianças em uma missão no Afeganistão, na qual tudo dera errado. Há a suspeita de que o acidente de Sophie não tenha sido de fato um acidente, mas uma tentativa frustrada de suicídio, o que ela nega veementemente. Amy e jake precisam encarar diversos outros dilemas, além da decisão acerca do aborto, para salvar o casamento deles, que já está por um fio.


Laura, a paciente de segunda é uma das personagens mais importantes da série, em torno dela se desenvolve um dos dilemas que se arrastará até o final desta primeira temporada, já no primeiro capítulo ela confesse a Paul que está apaixonada por ele e que há mais de um ano convive com este sentimento. Paul classifica a atração que ela sente como um caso de transferência erótica, situação na qual o paciente se envolve além da conta com seu terapeuta, a ponto de ver nele uma segurança que é facilmente confundida com desejo sexual. 

A anestesiologista no entanto se recusa a acreditar que tudo seja fruto de uma neurose e acusa Paul de covarde por ele não ter coragem de assumir que também sente algo por ela. De fato, Laura não está completamente enganada, o casamento de Paul está em crise, sua vida familiar parece estar desmoronando e ele passa a ver na possibilidade de iniciar um relacionamento com ela a saída para começar uma nova fase em sua vida. No entanto ele esbarra na questão da ética profissional e daí surge a dúvida entre assumir ou não o que sente.


O complicado questionamento moral feito por Paul o leva a pedir aconselhamento de uma antiga colega de profissão, que ele passara algum tempo sem ver, a doutora Gina (Dianne Wiest). Ela aceita se encontrar com ele uma vez por semana para que possam conversar sobre os problemas que ele está vivendo, estes encontros acabam se tornando verdadeiras sessões e ela, mesmo já estando aposentada, acaba se tornando sua terapeuta e mentora. Dos diálogos entre eles surgem reflexões profundas sobre a eficácia da psicoterapia e dos métodos utilizados por ambos. 

O processo, no qual os personagens têm seus dramas psicológicos expostos e revirados, deixa aparentes as motivações, até então ocultas, que teriam os levado a ter determinadas atitudes e comportamentos. Estas motivações surgem, não como fórmulas matemáticas precisas, mas como hipóteses que podem ou não mudar no decorrer da narrativa. O roteiro acerta ao não apontar saídas fáceis para os dramas apresentados; tal como na vida real, elas são apresentados como situações complexas diante das quais as resoluções possíveis são contempladas apenas á distância, envoltas em uma nuvem tão densa que precisa ser previamente transposta.


Peço agora a licença para reproduzir aqui um diálogo que considero um dos mais importantes da temporada, ele se dá entre um personagem até então secundário, a quem chamarei de interlocutor, e Paul, o terapeuta.

Interlocutor: Uma pessoa sempre está em terapia por algum motivo, mas ninguém discute quem é o médico, qual é a razão de estar ali e quanto custa. O mais engraçado é que os segredos, os mal-entendidos, que nunca são contados, são os principais motivos que levam alguém à terapia. Não é irônico?

Paul: Não acho que se trata de segredos, trata-se de criar um ambiente onde se possar estar e sentir-se seguro, para poder falar sobre qualquer coisa.

Interlocutor: Mais seguro do que com seus familiares? 

Paul: Às vezes é mais fácil falar com alguém com quem não se tenha vínculo, alguém objetivo, com quem não se corra risco nenhum.

Interlocutor: Como uma prostituta. A quem se paga pela intimidade e pela discrição. Um homem deve conversar com alguém que se preocupe com ele, não com alguém a quem se paga por horas...


O diálogo reproduzido acima sintetiza em pouquíssimas palavras a temática que a série aborda, ele resume não só o drama dos pacientes, mas também o do psicólogo e numa análise mais ampla até mesmo o drama característico do mundo contemporâneo, uma vez que todos seriam provocados em boa parte das vezes pelo distanciamento afetivo e pela falta de diálogo. 

Eu nunca fui a psicólogos ou fiz qualquer tipo de terapia (não que eu não tenha precisado), no entanto reconheço a importância da profissão, principalmente em um mundo no qual o poder do diálogo parece estar sendo gradativamente substituído pelo efeito dos ansiolíticos e antidepressivos; todavia ainda penso que numa situação ideal os psicólogos não deveriam ser necessários; como o 'interlocutor' diz no diálogo acima, a segurança deveria estar na família e nos amigos (o termo que ele usa no original não é 'family', mas 'loved ones', que é ainda mais abrangente, podendo ser traduzido como 'aqueles que o amam'), estes deveriam estar aptos para ouvirem quando necessário, sendo compreensivos e tolerantes, ou seja, deveriam fazer o que os terapeutas são pagos para fazerem. Contudo, há de se convir que isto não é nada fácil, nem na vida real, nem para os personagens de In Treatment...


A situação descrita acima é tão ideal quanto utópica, isto por diversos motivos, dentre os quais está o fato de não ser nem um pouco agradável ouvir sobre a dor alheia e muito menos sentir o que o outro sente; a série aborda esta questão através de um outro dilema vivido por Paul, o de se envolver ou não com o sofrimento de seus pacientes. No fundo ele parece saber que para um bom terapeuta não se envolver é praticamente impossível, vemos claramente o quanto a dor daqueles a quem ele tenta ajudar o deixa devastado e isso acontece porque ela o coloca em contato com seus próprios fantasmas. Ao tentar ajudar Amy e Jake ele tropeça em obstáculos parecidos com os que estão minando seu casamento e os problemas vividos por Sophie o faz se preocupar com a situação de sua filha, que tem a mesma idade da ginasta. 


Eu disse no início do texto que a trama desperta em nós expectadores algo próximo da compaixão, o que se dá por causa do fenômeno que comentei no parágrafo anterior, na verdade não temos pena dos personagens, eles são fictícios e sabemos disso, o compadecimento surge do fato de que as dores que eles sentem é capaz de nos remeter às nossas próprias e isso explica a intensidade com que alguns episódios me impactaram e explica também o insucesso da série dentre o grande público nos Estados Unidos, o que teria sido um dos motivos de seu cancelamento prematuro. Se não é agradável nos expor ao drama de personagens fictícios, imagina então a dificuldade de compreender e lidar com os problemas daqueles que estão á nossa volta, a série nos chama a atenção para este que é tão grave em uma época de egos inflados e de competições inescrupulosas.


A genialidade de In Treatment também se deve à maneira com que ela sustenta a profundidade de sua trama, mérito este que deve ser atribuído aos roteiristas, diretores, equipe técnica e principalmente aos atores. Todo o elenco, sem nenhuma exceção está assustadoramente formidável, os destaques ficam por conta da jovem Mia Wasikowska (Tim Burton a convidou para estrelar seu fraco Alice no País das Maravilhas depois vê-la nesta série) e da veterana Dianne Wiest. A Mia está simplesmente formidável em uma atuação intensa e cheia de verdade, ela transita por uma avalanche de sentimentos complexos e contraditórios em um piscar de olhos, feito que chegou a me deixar arrepiado em alguns episódios. Já a Dianne esbanja classe em um desempenho que prima pela sutileza, numa das passagens mais memoráveis desta primeira temporada sua personagem explica para Paul que, mesmo se tivesse a chance de escolher, ela reviveria de novo seu casamento, mesmo tendo que enfrentar cada um dos prolemas que enfrentou com seu já falecido esposo, uma sequência simplesmente sublime.


O aparato técnico ajuda a sustentar a profundidade dramática da série. Através da fotografia, dos figurinos e da direção de arte, as sensações e sentimentos dos personagens são destacados ou camuflados conforme a situação trabalhada em cada episódio. Deve-se prestar atenção na forma com que o contraste entre luz e sombra, os closes, a tonalidade das roupas e a disposição dos objetos cênicos são usados para demarcar o nível de distanciamento entre os personagens, os seus estados de espírito e a forma com que eles tentam se impor ou convencer alguém de algo, que por algum motivo eles não querem falar, ou que simplesmente não precisa ser falado. 

Para que In Treatment seja apreciada em sua plenitude se faz necessária uma leitura nas entrelinhas e um mergulho em cada sessão terapêutica que ela retrata. Corre-se o risco de não sair ileso deste mergulho, confesso que a série me levou à algumas reflexões realmente contundentes, dentre elas algumas que eu preferia não ter feito, mas isso só ajuda a reforçar a riqueza de seu roteiro, que é capaz de nos conduzir a um passeio pelo lado mais obscuro de nossa própria mente... Ultra recomendado!


A primeira temporada de In Treatment ganhou o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama (Dianne Wiest ) e Melhor Ator Convidado em uma Série de Drama (Glynn Turman), naquele ano a série  também foi indicada aos prêmios de Melhor Ator em uma Série de Drama (Gabriel Byrne) e Melhor Fotografia em um Série de 'Meia Hora'.


Assistam ao trailer da primeira temporada de In Treatment no You Tube, clique AQUI !

A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra,

A versão brasileira da série, intitulada Sessão de Terapia, dirigida pelo Selton Mello, estreará em outubro no canal GNT.


25 comentários:

  1. Bruninho, tudo bem?
    Interessantíssimo!
    Confesso que nunca assisti a essa série, mas tenho uma apreço especial ao trabalho do Gabriel Byrne, nunca vi ele não interpretar bem, incrível isso. Todos os trabalhos dele são muito bons.
    Já tinha ouvido falar dessa série, e esse insucesso, com certeza, deve-se a isso que você falou, e a própria projeção que o telespectador (lê-se o norte-americano), fez nos personagens, diferente, por exemplo, da projeção que podem ter feito no seriado Lost (mais ficcional, em um cenário edílico: menos 'real', etc...), que não caiu no insucesso. Lembrei-me agora também do filme 'Beleza Americana', que expõe essas digamos 'fraquezas' dos tipos norte-americanos e a sociedade e hipocrisia, que na época me surpreendeu pelo sucesso, pois rompeu essa barreira.
    Abração!

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    1. Cissa você precisa assistir a série, tenho certeza de que se você assistir aos primeiros episódios você será cativada por ela. Há muito tempo eu não via algo tão humano, tão despido de qualquer fantasia, seja na TV ou no cinema. Os diálogos e reflexões nos remetem à nossa própria condição e o resultado disso é simplesmente inexplicável, só assistindo para compreender!

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  2. Lembro-me que vc indicou esse seriado a mim, tempos atrás. Acho que ainda não assisti por falta de tempo para encaixar mais uma série em meus dias... contudo, está entre minhas futuras à serem vistas. Além de vc, uma colega de trabalho tbem me falou sobre ela!

    Ouvi falar sobre essa versão brasileira e achei muito bacana, ainda mais por ser dirigida pelo Selton... vamos ver no que vai dar, né!? Torcendo para que seja boa!

    bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...

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    1. Acho que você conseguiria encaixá-la no tempo que você tem vago sem muita dificuldade Joicy, porque cada episódio tem pouco mais 20 minutos como eu disse, o problema é que chegará um determinado ponto que você não conseguirá mais ver só um episódio de cada vez. De qualquer forma simplesmente assista!

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  3. Tenho curiosidade, porém ainda não tive oportunidade de conferir a série.

    Abraço

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    1. Tendo alguma oportunidade não deixe de conferi-la Hugo, pois é uma excelente produção, tanto no que se refere ao roteiro quanto na parte técnica.

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  4. Olá!Boa tarde!
    Bruno
    ... os atores são bons e é uma série que não é para todos os gostos, que hoje, primam por charmosos, super-heróis ou monstros, são apenas pessoas comuns que expõe suas vidas em um divã, o que já foge um pouco da ficção, vi que em cada episódio, novas revelações, surgiram sobre os personagens, o que tornou a série muito interessante. Este ponto forte destacado, entre o pessoal e profissional do psicanalista ( como diria Faustão)e as dúvidas e indagações que surgem durante as terapias,me mostrou um aspecto de que nem sempre o psicanalista tem razão...
    E vamos aguardar a série brasileira com o Selton.
    Obrigado pelo comentário inteligente em meu blog!
    Bom domingo!
    Boa semana!
    Abraços

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    1. Bem observado Felisberto, o fato da série retratar o psicanalista como um ser humano normal, dotado de problemas e defeitos e não como um super-herói detentor de todas as verdades e respostas é um dos pontos mais positivos da série.

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  5. Sempre evitei séries porque gosto de ver um filme com princípio e fim (rss). Mas você fez uma resenha tão interessante que despertou minha curiosidade. O tema explorado, atores... Vou procurar na locadora. Bjs.

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    1. Procure sim Marilene, mas talvez não seja tão fácil achar em locadoras, mas vale a pena tentar.

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  6. Olá amigo, bacana deve ser a série pelo que relatou, eu nunca consigo acompanhar nenhuma série, a ultima que acompanhei mesmo até o fim foi Lost, kkkk faz tempo, rssr gosto dos atores desta série que trouxe hj! Abraçooosss

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    1. A série é realmente ótima Kellen, reflexiva, realista e soberba em cada um de seus aspectos. Eu tenho acompanhado uma média de 3 séries de cada vez. Terminei as temporadas atuais de algumas das que estava acompanhando até o mês passado e pretendo comentar em breve aqui no Sublime.

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  7. Brunão meu amigo!
    Caraca velho, que resenha essa hein! Você falou da série com muita propriedade e de vários angulos diferentes! Acho que não tem ninguém que eu conheço que comenta filmes e seriados melhor que você! Parabens meu amigo!

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    1. André, meu caro amigo, ainda vou ficar me sentindo o cara com seus comentários. Obrigado cara! A empolgação proporcionada pela inegável qualidade da série ajudou um tantão na hora de escrever...

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  8. Oi Bruno!
    É sempre muito bom vir até seu blog pois aqui a gente encontra sempre algo novo e antes desconhecido.
    Gostei do seu post,a resenha ficou perfeita.
    Abraço!

    Bruno
    http://oexploradorcultural.blogspot.com

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  9. Interessante. Não conhecia essa série - estou tão ansiosa para o nova temporada de American Horror Story que, sem querer, acabei "fechando os olhos" para os outros seriados. Ela me lembrou Sessão de Terapia, seriado que irá passar no GNT, dirigido pelo Selton Mello; também fala de um psiquiatra e "o drama" de seus pacientes. Um abraço pra você e uma ótima semana <3

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    1. A "Sessão de Terapia" dirigida pelo Selton Mello, assim como esta que comentei, é uma refilmagem da série Israelense "Betipul", são, portanto, variações de uma mesma história. Em breve falarei de outras séries aqui no blog.

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  10. Olá, José Bruno.
    Já dei uma pesquisada sobre essa série e a achei bem interessante, longe das tramas superficiais que geralmente ocorrem em séries sobre médicos e pacientes.
    Abraço.

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    1. Sem dúvidas Jacques, este é um dos grandes diferenciais da série!

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  11. UAU!
    Que resenha!
    Não conhecia essa série, gostei pelo fato de ser um drama, e por tudo que li acredito ser incrível!!
    É bom um pco de história com um toque de realidade, de que pode acontecer com qualquer um de nós, de vez em quando.
    Penso que uma série brasileira intitulada sessão de terapia, dirigida por Selton Melo, vai virar na verdade uma comédia! rs
    Vamos aguardar!!

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    1. Olá Dayane, eu estou confiante na direção do Selton Mello e acredito que o elenco que ele selecionou dará conta de manter o padrão de qualidade que a séria alcançou ao redor do mundo.

      "In Treatment" é realmente incrível, você precisa conhecê-la!

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  12. Olá Bruno! Esse seriado ganhou várias versões, inclusive a brasileira "Sessão de Terapia" cuja história é exatamente a mesma que você descreveu.
    Estou gostando de várias dicas do seu blog!

    Um abraço!

    http://rezaequesaraloucura.wordpress.com

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