Na Natureza Selvagem (Into the Wild) - 2008. Escrito e Dirigido por Sean Penn. Baseado na obra de Jon Krakauer. Direção de Fotografia de Eric Gautier. Trilha Sonora Original de Eddie Vedder, Michael Brook e Kaki King. Produzido por Sean Penn, Art Linson e Bill Pohlad. Paramount Vantage, Art Linson Productions, Into the Wild e River Road Entertainment / USA.
Depois de já ter assistido Na Natureza Selvagem (2007) cinco vezes, insisto em dizer que ele é um dos melhores filmes da última década. Eu poderia desconsiderar cada um de seus aspectos técnicos e artísticos e ainda assim ele teria ao seu favor aquele que é o seu maior trunfo: a reflexão a que ele nos conduz. Após cada uma das cinco sessões, vi minhas próprias ideologias e convicções serem abaladas, em todas elas fui tomado por questionamentos que permaneceram por dias. Reconheço que o filme não despertará o mesmo tipo de reação em cada um que o assistir, no entanto não há como ficar indiferente a ele. Podemos considerar o personagem principal, Crhis McCandless (Emile Hirsch), um aventureiro inconsequente ou um corajoso idealista, todavia, reprovando ou não a atitude dele somos abalados por ela, afinal ela foi uma consequência de um sentimento que é real e experimentado por muitos.
Logo após eu ter terminado de ler o livro do jornalista Jon Krakauer, que serviu de base para o roteiro do filme, escrevi o artigo Fuga : utopia juvenil ou neurose?, no qual falei da presença do mesmo sentimento que moveu o jovem McCandless em outras expressões artísticas e no mundo contemporâneo. No filme, bem como na história real relatada no livro, esta fuga para a natureza selvagem surge como um contraponto à vida convencional e seus padrões de comportamento e consumo, esta ruptura com a sociedade representa no entanto mais do que um mero desejo de aventura, tal como nos escritos de Jack London, Henry David Thoreau e Léon Tostoy (citados em diversas passagens), ela materializa um grito de protesto contra a hipocrisia, as mentiras e a superficialidade das relações humanas, que teriam sido deterioradas pela moral vigente.
Sean Penn foi astuto ao não exagerar na dramatização da história contada, a ebulição de sentimentos, que parecem eclodir da tela, surge quase que naturalmente dos diálogos e da narração em off feita pela Carine McCandless (Jena Malone), irmã do Crhis - vale lembrar que estes mesmos sentimentos são também notados em cada um dos depoimentos publicados no livro; depoimentos estes que foram colhidos por Krakauer durante as entrevistas e investigações que serviram de base para seu texto. Penn também não faz juízo de valor ao recontar a história e o que vemos na tela não distingue em quase nada daquilo que já tinha sido documentado pelo jornalista. A sobriedade dramática aliada à abstinência de moralismos e dogmatismos potencializam o impulso reflexivo provocado pelo filme, que deixa conosco a tarefa de ensaiar qualquer tipo de julgamento ou conclusão acerca da postura do personagem.
A trama, que foi baseada em fatos reais, se passa no início da década de 90 e narra as andanças de Crhis McCandless num período que compreende cerca de dois anos. Logo após terminar sua graduação, ele doou suas economias para uma instituição de caridade e colocou o pé na estrada. Ele pretendia colher e acumular experiências autênticas e conhecimentos até estar pronto para aquela que ele chamava de 'a grande aventura': sobreviver com o mínimo possível em uma região selvagem do Alasca. Somente algumas semanas depois de sua partida, sua família descobre que ele deixara o apartamento que alugara em uma outra cidade, onde estaria supostamente dando continuidade aos estudos. Somente Carine compreende aquilo que o irmão está tentando dizer com sua fuga, Walt (William Hurt) e Billie (Marcia Gay Harden), seus pais, aparentam ignorar que exista uma mensagem naquela atitude e principalmente que ela estava sendo direciona justamente a eles.
Em suas andanças pelo território americano Crhis encontra pessoas que de uma forma ou de outra irão afetar e transformar sua visão de mundo, há nesta grande viagem um claro processo de amadurecimento, que o roteiro astutamente usa a seu favor. O filme, que possui uma longa duração, é divido em capítulos, que vão do 'Meu Nascimento' ao 'Tornando-se Sábio'. Nele, duas sequências sintetizam de forma brilhante este processo que levaria o personagem à maturidade: A primeira mostra o momento em que o jovem abandona seu velho Datsun e queima o pouco de dinheiro que levava consigo, este é o instante da ruptura. Com estas atitudes Crhis simbolicamente se desprende da sociedade (e dos pais) e se declara independente. A outra sequência, que se passa quando ele já está em um meio selvagem e hostil, mostra seu esforço para preservar a carne de um alce que ele acabara de matar, esta passagem sela seu contato com a natureza, porém de uma forma que nem ele mesmo esperava (preste bastante atenção nesta passagem).
Mas não é só o Crhis que é impactado durante sua 'peregrinação', ele cativa a maior parte daqueles que cruzam seu caminho com seu jeito aventureiro e com seu idealismo quase inocente e estas pessoas também acabam sendo sutilmente transformadas - outro aspecto que também fica evidente nos relatos publicados no livro - quase todos compreendem que, apesar de ser radical, o comportamento dele é cheio de verdade e o que ele está fazendo é algo que demandaria no mínimo uma grande coragem, coisa que pouquíssimos têm. Estes personagens com quem ele interage são pessoas comuns, diferentes entre si, mas semelhantes por terem a alma livre de acordo com a sua visão. Inevitavelmente, nós espectadores embarcamos junto com ele nesta aventura e, identificando ou não com seu jeito de fazer as coisas, o seguimos até o Alasca e é daí que surge o impacto que experimentamos ao final do filme, aprendemos com ele e com aqueles com quem ele se relaciona nesta jornada que existe um mundo além das convenções às quais nos acostumamos...
Emile Hirsch está soberbo no papel principal, é notável sua entrega ao personagem, o que, confesso, me surpreendeu muito na primeira vez que vi o filme. O grande elenco conta ainda com nomes como Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart, e Hal Holbrook (que foi merecidamente indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), todos, inclusive os mencionados anteriormente, estão muito bem, em atuações naturais e sem exageros, que tornam seus personagens cativantes justamente por serem tão humanos. A história se desenvolve de forma não linear, através de flashbacks e este recurso salienta um efeito dramático de causa e efeito, ação e consequência... O roteiro do filme é muito bem escrito, Sean Penn soube aproveitar o material que tinha em mãos, ele inclui no filme diversas citações da obra literária, sem no entanto transparecer que usou o material de Krakauer como muleta, este conteúdo é usado por ele de forma sútil, quase poética.
Outro aspecto que seria, por si só, capaz de tornar o filme inesquecível é a trilha sonora original, ela é composta por belíssimas canções interpretadas por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam. Estas músicas, que variam do folk rock ao alternativo, falam do mesmo sentimento que norteia toda a trama e ninguém mais indicado para cantar sobre isso do que este verdadeiro ícone da cena grunge. Vedder parecia estar em uma sintonia perfeita com a história que estava sendo contada e com a aura que pairava sobre ela, só mesmo isso para explicar o quão bem cada uma das canções se encaixa em cada uma das passagens em que são usadas. Eu ainda considero uma injustiça enorme o filme não ter sido indicado ao Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora Original (o que não é uma novidade em se tratando das premiações entregues pela Academia)...
Na Natureza Selvagem é um filme para ser visto, contemplado, sentido e refletido! Não tenho dúvidas de que Sean Penn escreveu e dirigiu uma pequena obra-prima que certamente crescerá ainda mais com o passar do tempo. Não tenho dúvidas também de que continuarei me emocionando a cada vez que eu revê-lo... Recomendo para todos, tanto o filme, quanto o livro e o álbum com trilha sonora, afinal são obras simplesmente obrigatórias!
Na Natureza Selvagem ganhou o Globo de Ouro de Melhor Canção ('Guaranteed'), tendo sido indicado ao prêmio também na categoria de Melhor Trilha Sonora Original. No Oscar ele recebeu indicações nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Hal Holbrook) e Melhor Edição.
A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra.
Não deixem de conferir, aqui no Sublime Irrealidade, o artigo Fuga : utopia juvenil ou neurose?
Bruno,
ResponderExcluirTudo o que você descreve, senti nesse filme. Ele me levou tanto ao questionamento de vida, valores e consumo desmedido, bem como na decisão e escolha que todo homem pode fazer em prol de si ou para longe de si. Destaco que não me liguei em detalhes técnicos do filme, mas fui atraída pelo título porque acondiciona a busca que o homem tem ou terá para encontrar a sua natureza.
Beijos.
Lu
em filmes deste tipo, os detalhes técnicos são só complementos, por melhores que sejam acabam em segundo plano por causa da força das reflexões a que somos induzidos!
ExcluirA primeira vez que vi esse filme foi de maneira descompromissada e não estava preparado para o final. Passei vários dias com ele na cabeça, realmente me afetou. Vendo novamente, 5 anos depois, todos os questionamentos voltaram e as mesmas emoções. Resolvi me aprofundar na história: ver o documentário, ler o livro e ouvir a trilha, algo que nunca prestei muita atenção.
ExcluirAdorei o texto. Verei assim que possível!!!
ResponderExcluirAssista sim Marcel!
ExcluirEsse filme me pareceu encantador, gostei muito do tema e a sua resenha me fez pesquisar mais sobre, pois este filme tem atores/atrizes que eu admiro muito!
ResponderExcluirBeijão, www.spiderwebs.com.br
Não deixe de vê-lo Sabrina, é um excelente filme que nos faz refletir sobre muita coisa!
ExcluirTrata-se de um dos filmes que mais aprecio, sobretudo por causa de sua filosofia de, ao mesmo tempo, descontentamento e defloramento em relação à própria personalidade. Para mim, Sean Penn deveria investir na direção e parar de atuar, já que esse seu momento atrás das câmeras é superior a qualquer atuação que ele já tenha apresentado.
ResponderExcluirEu acho ele phodástico como ator Luís, por isso acho que ele deveria tentar conciliar as duas atividades, sem que nenhuma delas seja prejudicada... já estou curioso para saber qual será o próximo filme dele como diretor!
ExcluirEu insisto em concordar com você :)
ResponderExcluirDisse o mesmo nessa postagem, onde argumento sobre outros 6 filmes "injustiçados" no Oscar de 2008 (ano de excelentes obras): http://cinemacomcritica.blogspot.com.br/2011/08/o-ano-de-2007.html.
Sou apaixonado por Na Natureza Selvagem, um road movie sem os tropeços no caminho episódicos tradicionais onde os eventos que transcorrem servem mais para construção da personalidade do protagonista do que para denunciar uma falta de história (problemática comum no subgênero).
Bem observado Márcio, vou dar uma olhada agora no seu post sobre os injustiçados daquele ano...
ExcluirAprecio muito esse filme. Sean Penn tem uma direção muito boa.
ResponderExcluirBelo texto!
Obrigado Mateus!
ExcluirSean Pean conseguiu a façanha de ser tão bom como diretor, quanto como ator!
Li o livro e vi o filme. O filme tem realmente uma grande banda sonora do Eddie Vedder. Gostei.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu blog(http://miscaro-vistas.blogspot.pt/) Bruno, sou apenas um amador que gosta de fotografias. Parabéns pelo seu blog que eu visito assiduamente.
Pois é, acredite ou não a trilha sonora foi o que me levou a assistir o filme pela primeira vez, quando o fiz eu não esperava muita coisa dele e ele me surpreendeu de forma maravilhosa!
ExcluirBelo texto!
ResponderExcluir"Na Natureza Selvagem" é realmente um filme para ser apreciado. Sean Penn se revelou um ótimo diretor, estou esperando para ver qual será seu próx filme.
Visite também:
http://peliculacriativa.blogspot.com.br
Li há algum tempo que "Pela Bandeira do Paraíso", outro filme do Jon Krakauer, também seria adaptado, seria ótimo ter o Sean Penn como diretor, é outra história real que com certeza rende um ótimo filme!
ExcluirOii amigo, ainda não assisti, mas se a direção é do intrigante Sean Penn, certamente é interessante e com uma trilha sonora do Pearl Jam melhor ainda! Abraços e parabéns por entender tanto da área!
ResponderExcluirAssista o quanto antes Kellen, "Na Natureza Selvagem" é um filme maravilhoso, intenso!
ExcluirExcelente resenha crítica, aborda a essência da história, e quase faz com que o leitor saia correndo em busca do filme!
ResponderExcluirGostei muito. Tenho uma lista imensa de filmes pra ver, uns porque quero ver, outros porque quero e preciso ver, e Na Natureza Selvagem goes to... a lista dos que quero e preciso ver!
Um abraço pra você.
Coloque ele no topo de sua lista, você não se arrependerá, esteja certa disso! Abração!
ExcluirFilmaço, magnífica história, fotografia, trilha sonora e personagens.
ResponderExcluirAbraço
Concordo plenamente Hugo!
ExcluirEsse filme é imperdível. Como todos os dirigidos por Penn.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Absolutamente Antônio!
ExcluirBruninho, tudo bem?
ResponderExcluirAinda não assisti a filmes em que o Sean Penn é diretor e tenha feito uma má direção. Mas me surpreende o Vinci Vaughn não estar over, porque o vejo apenas bem em filmes de comédia :)
Por incrível que pareça, ainda não assisti a este filme, mas é a segunda vez que ele 'aparece' aos meus olhos. Já tive uma crônica em que falei de minha adolescência e que, na verdade, tem muito a ver com o sentimento dos adolescentes na época dos anos 80,comparada a este filme, acredita? E naquela época disse que iria assistir ao filmes, e olha ele aqui de novo..., rsrs, acho que tenho que assistir, não é? O título da minha crônica é "tribo nossa de cada idade", não deixa de, já pelo título, ter alguma semelhança de proposta - Into the wild.
Beijos! Excelente resenha!
Adorei teu comentário por lá!
O Vinci Vaughn tem uma carreira mais consolidada como produtor do que como ator, na maioria das vezes ele só faz pequenos papéis em filmes que ele co-produz, neste ele está bem, gosto muito de um diálogo que tem entre ele e o personagem principal em uma praia...
ExcluirUm excelente filme, Bruno. Tanto que fiz em blogger uma postagem dele. Afinal só postamtos o que gostamos. Os conceitos filosóficos abordados e relação do jovem Crhis McCandless com a natureza é suigeneris. Sean Penn, para mim, arrebentou como diretor. No mais um abraço...
ResponderExcluirÉ verdade Maxwell, como disse em um dos comentários acima já estou curioso para saber qual será o próximo trabalho do Penn como diretor.
ExcluirVi este filme apenas uma vez e achei-o superestimado. Preciso, com urgência, rever. O que mais gostei na época foi a trilha do Eddie Veder, embora ele vá pra um lado que representa o que menos gosto do Pearl Jam. Ainda assim, é belíssima!
ResponderExcluirAcho que você concordar Júlio que as atuações são boas e tecnicamente o filme não deixa a desejar em nenhum momento. já em relação ao impacto provocado pelo roteiro, eu creio que ele deve ser diferente em cada um, como eu disse no texto ele sempre me intriga e me faz mergulhar em reflexões sobre minha própria vida, no entanto sei que isso é pessoal e que outras pessoas podem o decodificar de uma forma totalmente diferente...
ExcluirMusicalmente, eu não acho que a trilha do filme penda para qualquer lada já explorado pelo Pearl Jam, ela explora uma musicalidade e possui influências bem diferentes das da banda...
Oi Bruno
ResponderExcluirEu assisti esse filme, mas com muita bagunça de crianças na casa da minha irmã, ela tem o filme, preciso assisti-lo novamente, com calma, e ler o livro também, que meu irmão tem. Sei que é uma história real, muito emocionante, que nos faz refletir muito. Ótima resenha, como sempre.
Bjão. Fique com Deus.
Obrigado Luciana, não deixe de assisti-lo de novo então, pois ele é um filme que exige contemplação e reflexão. Tenho certeza de que você irá gostar muito!
ExcluirOlá, José Bruno.
ResponderExcluirGostei deste filme, ele mostra que existem pessoas que optam por mudar radicalmente seu estilo de vida, desistindo do cotidiano consumista/hedonista que predomina em muitos lares.
Achei a direção de Sean Penn bem competente, sem exageros e na medida.
Abraço, José Bruno.
Eu já conheci algumas pessoas que optaram, em um determinado período, por um estilo de vido semelhante ao adotado pelo Crhis, desapegado do consumismo e da vida convencional. Aprendi muito com essas pessoas e talvez por isso eu consiga compreender ao menos em parte o que o levou a colocar o pé na estrada, algo que u teria feito à muito tempo se eu tivesse a mesma coragem que ele...
ExcluirSoberbo vai para o filme e para o Emile!
ResponderExcluirÉ um trabalho fantástico, muito bem conduzido - como vc disse foge do dramalhão - que acerta em tudo, a exemplo da trilha sonora que é surreal!
Agora uma coisa interessante é a forma como cada um presencia este filme; Eu estava conversando com uma amiga - que é mãe de um menino - sobre a película. Disse como tinha gostado do filme e etc. Ela me disse que não tinha como deixar de elogiar O FILME, porque o guri em que foi inspirado era um babaca! Onde é que já se viu se arriscar assim, sem pensar em mais ninguém se não ele mesmo. De certa forma, faz sentido.
;D
Definitivamente não vejo o Crhis como um babaca Karla, as ações dele foram na verdade reações a algo que ele e a irmã suportaram por muito tempo. Em uma passagem do filme, a irmã do Crhis, através da narração em off, diz que ela sofria com o sumiço do irmão, mas ela sabia que aquilo que ele estava dizendo precisava mesmo de ser dito. Ele diz a mesma coisa para o Krakauer em uma das entrevistas no livro... Para alguém que nunca viveu uma situação semlehante, é relativamente fácil condenar o personagem, mas o que ele fez não difere muito do que os pais fizeram como ele e os irmãos durante muito tempo.
Excluiresse com certeza ta no meu top 3 de filmes! :D adorei esse blog, nunca o abandone!! haha
ResponderExcluirGostei muito do filme, ele realmente nos leva a refletir sobre a forma como nos relacionamos e tambem sobre a nossa sociedade consumista, representada pelos seus pais.
ResponderExcluirParabéns pela análise, e aqui também tem ótimos comentários.
Abraços.
Acho interessante como o livro casou bem com o filme, de alguma forma toda a atmosfera do livro foi passada para as telas por Sean Pean e intensificada pela trilha de Eddie Vedder. Livro e filme obrigatórios! Tem um texto que li que complementa esse, que é bem bacana http://cabinecultural.com/2012/06/04/na-natureza-selvagem/
ResponderExcluirBem assim como crhirs,estou partindo para mesma jornada...
ResponderExcluirDiscordo de todos vocês. Achei esse filme um dos mais chatos que vi na vida, e olha que estou acostumado a assistir filmes japoneses, iranianos, etc, da década de 20 e 30. A motivação do protagonista não me convence e o filme passa o tempo inteiro querendo mostrar que sua família o oprime, sendo que isso não acontece. Sean Penn como ator é gênio, como diretor...
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