O Pequeno Príncipe (The Little Prince) - 1974. Dirigido e Produzido por Stanley Donen. Escrito por Alan Jay Lerner, baseado na obra literária de Antoine de Saint-Exupéry. Direção de Fotografia de Christopher Challis. Trilha Sonora Original de Angela Morley. Paramount Pictures / USA | UK.
O musical foi um dos gêneros cinematográficos de maior sucesso nas primeiras décadas que sucederam o advento do cinema falado, durante os anos 30, 40 e 50 o gênero foi um dos grandes filões da indústria Hollywoodiana. Produções realizadas com orçamentos megalomaníacos faziam uma confluência de diversas expressões artísticas; teatro, ópera e arte circense se misturavam em verdadeiros espetáculos sonoros e visuais. Neste período todos os grandes estúdios investiram muito dinheiro em filmes que tinham retorno praticamente garantido, contudo, durante os anos 60 o cenário começou a mudar. Os sucessivos fracassos de bilheteria, que quase levaram algumas produtoras à falência, indicavam que o cinema precisava se reinventar e foi o que aconteceu, era chegada a vez de produções menos espetaculosas, mais realistas e de baixos orçamentos. Os recursos, que antes pareciam ilimitados, diminuíam e junto com eles a influência dos grandes estúdios no processo criativo. Começava a despontar, também em Hollywoody, um cinema mais 'jovem', dotado de um cunho mais autoral, que trazia influências do Neorrealismo Italiano e da Nouvelle Vague Francesa.
Stanley Donen foi um dos mais importantes cineastas deste período, ele, que vive até hoje, tem no currículo alguns verdadeiros clássicos da história da sétima arte, mas mesmo já sendo respeitado e tendo uma trajetória já consolidada ele não escapou de ser afetado pelo arrefecimento do gênero, ao qual sempre teve seu nome associado. Na década de 60 ele passeou por outras vertentes cinematográficas, como o suspense e a comédia romântica, mas sem alcançar o sucesso e o prestígio de outrora. Em 1974, depois de 16 anos, ele voltaria a dirigir um musical (o último tinha sido Damn Yankees! de 1958), esta nova incursão no gênero seria com O Pequeno Príncipe, adaptação da obra literária de Antoine de Saint-Exupéry.
Esta breve introdução serve para contextualizar e localizar cronologicamente o filme O Pequeno Príncipe na linha temporal do gênero ao qual ele pertence, isto para sustentar a minha afirmação (polêmica) de que ele é um exemplo perfeito da decadência criativa de um cineasta e do ostracismo de um determinado formato. A obra não possui sintonia estética alguma com a época na qual foi lançada e eu não consigo ver nela nada que sustente sua volta ao passado. Não se trata de um filme saudosista, nem há a pretensão de prestar homenagem à época a qual ele nos remete e a trama em si não depende deste formato para ser trabalhada. Esta discrepância estilística denota a falta de criatividade de Donen e sua tentativa de restabelecer seu prestígio voltando ao gênero que o consagrou. O problema é que no caminho desta 'volta' há inúmeros tropeços e ele não consegue chegar nem perto do sucesso de outrora.
O primeiro tropeço sofrido pelo filme está no processo de adaptação e na construção de seu roteiro, há uma tentativa exagerada de ser fiel à proza da obra literária e isto faz com que o filme perca toda sua propriedade como obra artística. Alan Jay Lerner, o roteirista, quase não foge do texto original e da sequência dos fatos narrados no livro e quando ele o faz é da pior maneira possível, eliminando personagens e situações de grande importância para a trama. Neste processo toda a aura da história contada por Antoine de Saint-Exupéry é perdida, o que faz com que o filme se torne superficial, ele não consegue nos emocionar e tão pouco nos conduzir às mesma reflexões que o livro nos inspira sobre temas diversos, como a infância, o apego ao 'visível' e as relações interpessoais.
O filme também tropeça naquilo que deveria ser o seu aspecto mais forte, as cenas de música e dança., a maior parte dos números são sofríveis e neste ponto fica mais uma vez evidente o quando o formato tinha se desgastado. As músicas não são ruins, todavia elas não possuem algo a mais, não há quase nenhuma emoção nelas, o que talvez seja culpa do excesso de tecnicismo das atuações (que é outro grande problema do filme). A sequência musical protagonizada por Gene Wilder, por exemplo, beira ao ridículo, aparentemente houve uma tentativa de fazer algo simples e que fosse de alguma forma cativante (desculpem o trocadilho), mas como eu disse, falta emoção e neste caso em especial falta também técnica, não do ator, mas da direção. Já a passagem encenada pelo lendário coreógrafo e diretor Bob Fosse é melhor estruturada, ele obviamente mostra maior destreza que Wilder para dançar e cantar, porém esta sequência em si peca por se alongar demais.
Na construção dos cenários do filme pode-se perceber outra discrepância em relação ao formato clássico, enquanto na época de ouro do gênero os filmes eram rodados não em locações, mas em enormes cenários construídos especificamente para este fim, em O Pequeno Príncipe há também pouquíssimas cenas filmadas em locações, mas não há cenários suntuosos, no longa são usadas técnicas de Traveling Mattes (montagens por composição) para inserir os personagens no ambiente diegético em que se encontram, o problema é que a técnica usada é bastante primitiva, mesmo para a época, o que realça a artificialidade da narrativa. A situação piora em algumas tomadas nas quais são usada lentes especias para passar uma ideia de diferenciação geográfica, isto para distinguir o lugar onde os personagens se encontram naquele momento dos demais, a pretensão foi boa, no entanto o resultado é visualmente horrível.
Apesar de tantos desacertos, o filme tem sim pontos positivos que merecem ser destacados, dentre eles o desempenho do ator-mirim Steven Warner, que interpreta o personagem central, sua atuação não tem nada de tão extraordinária, no entanto ele consegue nos cativar, façanha que nenhum outro ator realiza, nem mesmo Gene Wilder. Dentre os aspectos técnicos, vale destacar os figurinos dos personagens, todos muito bem feitos e condizentes com a imagem formada em nosso imaginário pelas aquarelas desenhadas por Saint-Exupéry, presentes na maioria das edições do livro.
A história de O Pequeno Príncipe é narrada por um avidar (Richard Kiley) que caiu no deserto do Saara após um acidente, ela gira em torno do principezinho, o único habitante de um asteroide distante, que inicia uma viagem pelo universo em busca do contato com outras pessoas; ele passa por diversos planetas, onde encontra figuras peculiares, como o rei egocêntrico e o homem de negócios ganancioso, até chegar à Terra, onde por fim se encontra com o aviador em pleno deserto... Pessoalmente entendo este último encontro como uma metáfora para a busca da infância perdida, se o aviador é um alter-ego do escritor, o principezinho é a idealização da meninice e de sua magia e simplicidade; de acordo com minha interpretação, o deserto seria um período da vida adulta no qual nos vemos num conflito entre aquilo éramos e aquilo no que nos tornamos...
Para quem nunca leu a obra literária, o filme pode parecer bonitinho, apesar de ser tecnicamente ordinário, afinal ainda que reduzida a uma trama superficial a história ainda continua bela e memorável, no entanto não recomendo que a opção pelo filme seja feita em detrimento da leitura do livro, afinal, como eu já havia dito, apesar de usar a obra de Saint-Exupéry como muleta, o longa de Stanley Donen não chega nem perto de atingir a sensibilidade e a poesia tocante do texto original. A minha conclusão é a de que o diretor deveria ter buscado reencontrar sua criança interior ante de meter a filmar esta adaptação. Difícil acreditar que este filme foi realizado pelo mesmo cineasta que co-dirigiu aquele que é na minha opinião o melhor musical de todos os tempos, Cantando na Chuva (1952)...
O Pequeno Príncipe foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Canção Original e Melhor Trilha Sonora Adaptada (categoria existente na época).
A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra.
Assisti a este filme na primeira exibição do Cineclube realizado no Centro Cultural Fezefaiz!
Eu desenvolvi um projeto sobre o Pequeno Príncipe, onde li o livro(inteiro... sim!) para minha turma de 7 anos, em 2010. Claro, fui contando um pouco à cada dia. Depois nós assistimos ao musical que vc resenhou. As crianças amaaaaaram(não sei se foi por conta de toda a paixão que eu transmiti durante o projeto trabalhado, pois eu sou simplesmente encantada pelo livro... Talvez!)... claro, eles não assistiram com esse olhar mais crítico, mas eu pensei que eles não fossem curtir muito, pois em alguns momentos os diálogos se tornam um tanto cansativo. Porém, foi maravilhoso ver seus olhinhos brilharem diante da película. Crianças nos surpreendem sempre!!! Coincidentemente, uma companhia de teatro(chamada oops) foi à escola por conta de um projeto cultural que a prefeitura desenvolve todos os anos. Foi uma apresentação onde os atores dramatizaram a história do Pequeno Principe com uma pitada de humor. Eu digo que essa apresentação enriqueceu ainda mais nosso trabalho... Foi muito interessante pois as crianças tiveram contato com três estilos(literatura/cinema/teatro) e isso enriqueceu muito nosso projeto.
ResponderExcluirAh, outra observação... eu li o livro para meu filho, quando ele tinha apenas 1 ano e meio. *-* Se ele prestou atenção eu não sei, mas que ele ficava com os olhinhos arregalados, ahhhhhh ficava! rsrsrs
bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Ah, eu preciso ressaltar que não me encantei pelo filme... Com certeza por alguns pontos que vc bem colocou. Já o livro... bem, nem preciso dizer novamente o quanto eu amo, mas, não é o caso aqui... rsrsrs...
ExcluirEsqueci tbem de dizer que adorei sua resenha e todos os detalhes...
bjks
Eu jé não era mias criança quando o li pela primeira vez Joicy, não sei qual teria sido o efeito dele sobre mim se eu tivesse o lido ainda na infância... Ele pra mim é uma obra genial, dona de uma profundidade que excede a noção que a maioria tem dele... Lembro de ter visto ele também no teatro, um grupo local apresentou a peça há cerca de uns cinco anos e também foi muito bom, já o filme foi uma grande decepção!
ExcluirFico feliz que você tenha gostado da resenha! Beijos
ExcluirBruninho, tudo bem?
ResponderExcluirComeço pelo fim:
"Difícil acreditar que este filme foi realizado pelo mesmo cineasta que co-dirigiu aquele que é na minha opinião o melhor musical de todos os tempos, Cantando na Chuva (1952)..."
Nossa! Eu não sabia disso, não, mas difícil acreditar mesmo.
Para ter uma ideia, assisti a esse filme quando eu era criança, mas me gravou na mente várias coisas, entre elas que me lembro foi que entendi muito pouco o filme, me deu a ideia de 'solto', depois li o livro na mesma época e entendi as mensagens, para ver como esse 'musical' ficou marcado para mim. Nunca gostei do Gene Wilder, sinceramente, acho que foi por causa desse filme que foi o primeiro que assisti com ele hehe
Aqui, minhas impressões de criança, pois não o revi, nem quero; mas belíssima resenha tua, creio que com ela consegui clarear o que senti há anos atrás!
Beijos e ótimos dias
Cissa, eu nunca gostei muito do Gene Wilder... mas, em meu caso está mais ligado à sua atuação em a fantástica fábrica de chocolate. Só não me pergunte pe... rsrsrsrs
Excluirbjks
Olá Cissa,
ExcluirO Stanley Donen tem outras várias obras primas no currículo, dentre elas o ótimo "Sete Noivas Para Sete Irmãos", com o Russ Tamblyn.
Eu não sou um grande admirado d Gene Wilder, mas reconheço que ele tenha um timing legal para a comédia, no entanto eu não o vejo como o ator certo para interpretar um personagem com uma maior carga dramática...
Joicy, então você não gosta do Gene Wilder no "A Fantástica Fábrica de Chocolates"? Me conte então sobre o Johnny Depp no mesmo papel! rsrsrrs
ExcluirÓtimo texto, Bruno. Bem pontual, como sempre. Cara, tenho q dizer q precisaria rever esse filme. Assisti tem alguns bons anos, mas lembro q guardava com carinho na memória afetiva, mas era outra época... Acredito que em comparação a obra literária deva deixar muito a desejar. Abração!
ResponderExcluirhttp://www.cinemadetalhado.com.br/
Não só pela comparação com a obra literária, mas também pelo péssimo uso da linguagem e das técnicas cinematográficas...
ExcluirDe qualquer forma, fiquei curioso para conferir o longa.
ResponderExcluirAbraços, Bruno e vê se apareçe! http://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Assista sim, pode ser que você goste!
ExcluirFala Bruno, como estais? Bicho, até que enfim um filme que você comenta que eu assisti, kkk, amo essa estória de Exupéry, tenho o livro e já li trocentas vezes, uma estória simples, singela, mas que fala muito aos nossos corações, concordo com o Celo Silva, na adaptação pra telona tem alguns detalhes à mais, mas não importa, a estória é linda e continua encantando gerações.
ResponderExcluirAbração.
O livro é uma obra prima Paulo, sem dúvidas, mas o filme, na minha opinião, não faz jus à história original e à profundidade que ela tem...
ExcluirOi Bruno
ResponderExcluirÉ uma vergonha mas eu nem li esse livro ainda kkkkk, está na minha estante para eu ler há algum tempo, mas eu sempre deixo para lá, sei que é um clássico! O filme eu assisti quando era criança, mas não me lembro direito. Ótima crítica, como sempre!
Bjão. Fique com Deus!
Não deixe de ler o livro Luciana, ele com toda sua simplicidade é capaz de nos lembrar, ao menos durante a leitura, do quanto nos transformamos à medida em que crescemos e que nossa criança interior ainda pode ser revisitada...
ExcluirOi J. Bruno! Voltei só para lhe comunicar que respondi seu comentário lá no post do psicopata Ed Gein, só pra exclarecer melhor as coisas.
ResponderExcluirhttp://monteolimpoblog.blogspot.com.br/2010/10/le-manoir-du-diable-o-primeiro-filme-de.html
Ótimo resenha essa sua, hein?!
rsrsrs
ExcluirNão se preocupe, eu entendi o que você quis dizer no seu post!
Por mais que sempre haja a reclamação de que os livros são melhores que os filmes, não é possível ser 100% fiel ao livro. Stanley Donen é com certeza um grande nome, mas mostrou que teve seus deslizes.
ResponderExcluirAbraços!
Na verdade Lê, eu sou contra esta ideia de que o filme deva ser obrigatoriamente fiel ao livro que o originou. No entanto neste caso, houve sim a tentativa de ser fiel à obra original e o problema é que o filme reproduziu o texto literário mas sem alcançar o mesmo efeito produzido por ele...
ExcluirBoa noite, José Bruno.
ResponderExcluirVi este filme em Supercine na década de 80, eu acho, e lembro que fiz força pra gostar as não curti muito não, talvez por não entender o que el queria passar.
Só fui ler o excelente livro algum tempo atrás, e daí pude entender o porque de eu não ter gostado do filme, já que ele falhou em transmitir as muitas mensagens e metáfora do livro.
Abraço, José Bruno.
Pois é Jacques, este é o principal problema dele, problema este que supera sua péssima qualidade técnica!
ExcluirEu gostava tanto do desenho animado, até preciso ler o livro. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
ResponderExcluirDonen é mestre em realizar filmes cults, mal lembrava da interpretação de Gene Wilder nesta fita. Vi há muito tempo...
Ótimo texto Bruno.
Abs.
Eu li o livro quanto tinha 14 anos. Mas, minha história foi outra: conheci e me apaixonei pelo universo do "Pequeno Príncipe" com esse filme aí. Sim, esse mesmo. Lembro que vi pela primeira vez com uns 6 anos e se tornou, junto com "Os Goonies", um dos que eu mais via. Minha mãe gravou na tv e eu revia constantemente no VHS, sabia falas, me encantava e até hoje várias cenas estão guardadas na memória. Revi de novo em 2002 e gostei, mas sem aquele "forte brilho" de infância, só que discordo muito de ti. Ao meu ver, o filme funciona, tem uma sensibilidade, ainda que a técnica fragilmente tenha envelhecido. E não acho que Gene está ruim como você fala, gosto do ator e ele era outro que "faz parte da infância" por ilustrar outro filme que guardo, "A fantástica fábrica de chocolates". Acho que se você tivesse, como eu, visto o filme antes, talvez poderia gostar mais. Acontece. Tenho o dvd aqui e pretendo rever esse ano, abraço.
ResponderExcluirEu tenho uma paixão tão grande pelo livro que fujo de qualquer adaptação da obra. Não conhecia o filme, também não sei se verei... Acho o texto tão cheio de "criança/adulta" que fica difícil de cogitar que alguém consiga retratar... E olha que eu nem sou de reclamar das adaptações em geral!
ResponderExcluirCoisa de fã... só pode! hehehhe
;D
Bruno estou boquiaberto com a qualidade de seu texto. Magistralmente você de uma forma sutil criticou veemente o filme de Stanley Donen, e eu concordei plenamente com tudo que você disse. Comprei esse filme curioso ao extremo para assisti-lo já que o livro é um de meus preferidos porém a decepção foi tão grande que no outro dia levei o DVD a um sebo e troquei por qualquer coisa, nem me lembro o que... sou assim, se não gosto do filme me desfaço (o mesmo fiz após assistir Calígula do recente "finado" Gore Vidal)....
ResponderExcluirParabéns por esse post,
Um Dia quem sabe escrevo como você...
Abração
Óla Bruno,
ResponderExcluirParabéns pelo ótimo blog !
Tenho o filme a uns 8 anos e o livro desde a infancia.
ResponderExcluirConcordo com você em termos. Não tem o glamour de Spielberg e muito menos a tecnologia da Disney, mas ele é uma espécie de (não tem tu, vai tu mesmo!) e é por isso que mesmo o filme ainda causa profunda reflexão quando o assistimos. Nós faz lacrimejar, pensar no próximo, na familia, no que somos, (como você mesmo disse) no que nos tornamos. O diretor não usou o livro como muleta, foram 10 cadeiras de roda, 20 macas e algumas ambulancias e é por isso que mesmo sofrivel ainda toca.
Será que não seria uma tremenda hora de pensar em produzir um filme realmente condizente com o livro. Há tantas ótimas adaptações recentes e com a atual tecnologia seria perfeito.
Eu ficaria na fila do lançamento com certeza!
Abraços aos pequenos principes deste blog
Reinaldo
GENTE...ALGUÉM SABE POR ONDE ANDA O STEVEN WARNER? GOSTARIA TANTO EM SABER DELE...COMO ELE ESTÁ HJ?
ResponderExcluirME ENCANTEI NO FILME PELO PRINCIPEZINHO...QUE COISA MAIS LINDA DE MENINO...OS OLHOS...OS CABELOS...CONFESSO QUE CHOREI TANTO NA SUA PARTIDA...MARAVILHOSO!
ResponderExcluirNão entendo nada de cinema musical, mas discordo completamente da sua crítica. Eu pessoalmente achei o filme muito lindo. Talvez seja melhor avaliar uma obra pelas sensações, ao invéz de análise ténica, fria e sem paixão...
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