Shocking Blue - 2010. Dirigido por Mark de Cloe. Escrito por Céline Linssen. Direção de Fotografia de Rob Hodselmans. Música Original de Lawrence Horne. Produzido por Wilant Boekelman, Koji Nelissen e Jan van der Zanden. Waterland Film & TV / Holanda.
Desde que reformulei o Sublime Irrealidade e as resenhas cinematográficas se tornaram o carro chefe do Blog, eu tenho recebido indicações de filmes de amigos e conhecidos. Confesso que na maioria das vezes são filmes que não me despertam nem um pouco o interesse, mas de vez em quando algumas pérolas caem em minhas mãos e com isso a minha lista de filmes “a assistir” só tem aumentado. Além daqueles que mal consigo me conter de curiosidade para assistir, têm também os ilustres desconhecidos que se acumulam sobre minha escrivaninha. O mais natural seria seguir uma ordem definida pela intensidade da curiosidade despertada, no entanto eu nem sempre sigo pelo caminho mais comum. Às vezes prefiro me expor ao desconhecido, pois este pode me surpreender ainda mais que os clássicos já consagrados e me proporcionar experiências inesperadas.
Desde que reformulei o Sublime Irrealidade e as resenhas cinematográficas se tornaram o carro chefe do Blog, eu tenho recebido indicações de filmes de amigos e conhecidos. Confesso que na maioria das vezes são filmes que não me despertam nem um pouco o interesse, mas de vez em quando algumas pérolas caem em minhas mãos e com isso a minha lista de filmes “a assistir” só tem aumentado. Além daqueles que mal consigo me conter de curiosidade para assistir, têm também os ilustres desconhecidos que se acumulam sobre minha escrivaninha. O mais natural seria seguir uma ordem definida pela intensidade da curiosidade despertada, no entanto eu nem sempre sigo pelo caminho mais comum. Às vezes prefiro me expor ao desconhecido, pois este pode me surpreender ainda mais que os clássicos já consagrados e me proporcionar experiências inesperadas.
Foi pensando desta forma, que escolhi assistir Shocking Blue (2010) ao invés de algum dos grandes títulos de minha modesta coleção, que ainda permanecem inéditos para mim. O filme poderia ter sido uma decpção, mas se assim o fosse, não seria algo de todo algo inesperado, afinal eu não tinha nem ideia de sua sinopse e sendo assim comecei a assisti-lo sem criar grande expectativa. A história do longa, dirigido por Mark de Cloe, gira em torno das relações entre alguns jovens, que vivem em um lugarejo que fica nos arredores de uma cidade holandesa. O início da trama dá a entender que os personagens Thomas (Ruben van Weelden), Cris (Jim van der Panne) e Jaques (Niels Gomperts) são amigos de longa data e que são quase inseparáveis. Thomas mora com o pai e a irmã e se interessa muito por botânica, que parece ser o ganha pão de sua família.
Em uma noite, durante uma festa local, Thomas troca olhares com a linda Manou (Lisa Smit), depois de criar coragem para falar com a garota, ele percebe que o amigo Jaques já tomara a iniciativa e chegara na frente, ele fica desconcertado ao vê-los juntos, mas não faz nada a respeito, guardando um forte ressentimento consigo. No dia seguinte, os três amigos estavam colhendo as petúnias no campo cultivado pelo pai de Thomas, quando um grave acidente aconteceu. Jaques tentava se equilibrar sobre as rodas do trator em movimento e acabou caindo, sendo atropelado pela máquina. Thomas, que estava conduzindo o trator, se culpa pelo acidente e pela morte do amigo e depois desta tragédia ele se fecha em seu próprio mundo e acaba se distanciando até mesmo de Cris. Contudo, à medida em que se aproxima de Manou, ele começa a se abrir novamente e lentamente tudo começa a caminhar para uma situação mais confortável.
O filme ainda mostra como pano de fundo a relação de Thomas com seu pai e com sua mãe, que teria abandonado a casa quando ele ainda era criança. A história não vai muito além disso e não se aprofunda muito em nenhum dos aspectos que aborda, o roteiro também é bem simples. O longa, que não é ruim, acaba valendo justamente pela despretenciosidade de sua trama, que se atém a fatos simples, sem clichês nem estereótipos. Shocking Blue não é nenhuma obra prima e pode passar despercebido aos olhos até mesmo dos cinéfilos mais atentos, porém quem assisti-lo da mesma mesma forma que eu, sem expectativas, com certeza não se decepcionará. Vale antes de tudo como um entretenimento de boa qualidade.
Gosto de filmes assim, que, como você disse, "se atém a fatos simples, sem clichês nem estereótipos".
ResponderExcluirEles têm um aspecto mais natural, parecido com a gente. Rapidamente fazem o público se identificar com a história.
Gostei da escolha.
Abs.