Medianeras (Medianeras) - 2011. Escrito e Dirigido por Gustavo Taretto. Direção de Fotografia de Leandro Martínez. Música Original de Gabriel Chwojnik. Produzido por Natacha Cervi e Hernán Musaluppi. Eddie Saeta S.A., Pandora Filmproduktion, Rizoma Films, Televisió de Catalunya (TV3) e Zarlek Producciones / Argentina | Espanha | Alemanha.
"Buenos Aires cresce descontrolada e imperfeita. É uma cidade superpovoada em um país deserto. Uma cidade onde se erguem milhares e milhares de prédios sem nenhum critério. Ao lado de um muito alto, tem um muito baixo. Ao lado de um racionalista, tem um irracional. Ao lado de um em estilo francês, tem um sem estilo. Provavelmente estas irregularidades nos refletem perfeitamente, irregularidades estéticas e éticas. Esses prédios que se sucedem sem lógica, demonstram total falta de planejamento. Exatamente assim é a nossa vida, que construímos sem saber como queremos que fique... É certeza que as separações e os divórcios, a violência familiar, o excesso de canais a cabo, a falta de comunicação, a falta de desejo, a apatia, a depressão, os suicídios, as neuroses, os ataques de pânico, a obesidade, a tensão muscular, a insegurança, a hipocondria, o estresse, o sedentarismo, são culpa dos arquitetos e incorporadores. Estes males, exceto o suicídio, todos me acometem..."
A narração em off que abre Medianeras (2011), reproduzida parcialmente acima, é feita por um dos personagens centrais, nela já percebemos a forma com que a cidade e sua arquitetura serão usadas no desenvolvimento do filme como metáfora para as questões existenciais. A desorganização da cidade é apresentada não como sintoma, mas como provável causa do caos da vida moderna. No longa, que é inspirado em um curta homônimo lançado em 2005, também escrito e dirigido por Gustavo Taretto, a cidade de Buenos Aires se torna quase um personagem, dada sua importância na trama e nos rumos que ela toma. Tal aspecto me lembrar de Não Por Acaso (2007), filme nacional dirigido por Philippe Barcinski, pois em ambos são desenvolvidas temáticas similares, que exploram, mesmo que de formas distintas, a solidão e a melancolia da vida em uma grande metrópole, onde ao que parece o acaso é a única força determinante.
Martin (Javier Drolas), o personagem que faz a narração reproduzida acima, é um web designer que mora sozinho em uma quitinete (que ele chama de "caixa de sapatos") no centro de Buenos Aires. Ele passa a maior parte de seu tempo trabalhando ou navegando por sites e chats sobre os mais variados temas. Sua fobia social, que está sendo amenizada por um tratamento psiquiátrico, o impediu durante muito tempo de sair e de se relacionar com pessoas fora do mundo virtual. Ao que parece, sua situação teria se agravado depois que sua noiva viajou para os Estados Unidos, a viagem dela que deveria durar um curto período acabou se tornando definitiva. O relacionamento terminou quando ela entrou em contato e avisou que não voltaria mais. Do envolvimento entre eles só sobrou um cachorro poodle, do qual ele toma conta em seu minúsculo apartamento; a vida nas redes sociais se torna então uma espécie de fuga para Martin, uma vez que suas manias e preocupação excessiva o tornaram ainda mais anti-social e portanto incapaz de estabelecer laços duradouros.
Na mesma rua que Martin, em um outro prédio, mora Mariana (Pilar López de Ayala), que tem muito mais em comum com ele do que ambos poderiam imaginar, eles não se conhecem, apesar de frequentemente se esbarrarem na calçada e em outros pontos da vizinhança. Mariana se formou em arquitetura, mas nunca exerceu a profissão, ela ganha a vida como decoradora de vitrine de lojas, o que explica a quantidade de caixas e partes de manequins amontoados em sua quitinete. Ela terminou um relacionamento, que durou quatro anos, depois de descobrir que não conseguia se encontrar nele e que a pessoa com quem estava lhe era, mesmo depois de todo este tempo, um completo desconhecido. As expectativas frustradas e a solidão a tornaram arredia e propiciaram o surgimento de fobias, como o medo de elevadores e (outra vez) de estabelecer contato com pessoas de fora de sua zona de segurança.
"A internet me aproximou do mundo, mas me distanciou da vida. Faço coisas de banco e leio revistas pela internet; baixo músicas, ouço rádio pela internet; compro comida pela internet; alugo e vejo filmes pela internet, converso pela internet, estudo pela internet, jogo pela internet, faço sexo pela internet..." - Martin
Tanto Martin, quanto Mariana, estão solitários, mas não por uma opção consciente, eles são vitimas de um fenômeno social que tem se tornado cada vez mais forte, principalmente nas grandes cidades, tal fenômeno envolve a superficialização e fragilidade dos relacionamentos e o distanciamento afetivo das pessoas. Ironicamente o surgimento e o agravamento deste fenômeno coincide com a chegada da era digital, na qual ainda estamos vivendo. A promessa da tecnologia de nos tornar conectados e cada vez mais próximos uns dos outros não foi cumprida, as redes sociais e os inúmeros meios de contato que temos hoje acabaram nos distanciando e fomentando o surgimento de relacionamentos frágeis e efêmeros, capazes, na maioria das vezes, de durar por uma noite apenas ou tão somente enquanto durar o bate-papo na web. Esta ironia da vida moderna é explorada de forma fantástica pelo roteiro do filme, que descreve e exemplifica tais tipos de relacionamento e ainda nos mostra que eles não estão mais tão restritos às redes sociais...
"Todos os prédios, todos mesmo, têm um lado inútil. Não serve para nada, não dá nem para frente, nem para o fundo, a "medianera", superfícies que nos dividem e que lembram a passagem do tempo, a poluição e a sujeira da cidade. As "medianeras" mostram nosso lado mais miserável, refletem a inconstância, as rachaduras, as soluções provisórias... É a sujeira que escondemos debaixo do tapete..."
O filme acaba se transformando durante seu desenvolvimento em sua principal metáfora, tal como as medianeras, ele mostra um lado da sociedade e de nossas próprias vidas, que nós preferimos na maioria das vezes ignorar. Preferimos acreditar que todo o aparato tecnológico que nos cerca é capaz de suprir cada uma de nossas necessidades e que por estarmos "conectados" jamais estaremos sozinhos. Preferimos varrer nossas própria neuroses para debaixo do tapete, para não termos que encarar o mundo real, que insurge como uma ameaça à nossa aparente comodidade. Através de uma narrativa que é predominantemente alegórica, Gustavo Taretto sutilmente nos convida a reavaliar nossas próprias vidas, seu roteiro é capaz de despertar em nós a coragem necessária para que possamos abrir janelas, mesmo nos lugares onde achamos que não deveríamos abri-las.
A riqueza das metáforas criadas pelo filme é impressionante e elas estão presentes não só na forma com que o roteiro usa a arquitetura da cidade como alegoria, mas também nos manequins e nas vitrines com os quais Mariana trabalha. Em um momento do filme a personagem comenta que ela sente que se expõe em cada um de seus trabalhos, com a esperança de que alguém a pudesse reconhecer ao olhar para uma de suas vitrines. Sem precisar forçar tanto, podemos fazer um paralelo entre estas vitrines e as redes sociais, das quais Martin se tornou dependente, uma vez que o que criamos na espaço virtual nada mais é do que uma vitrine, através da qual esperamos, tal como a Mariana, sermos reconhecidos, ainda que esta seja apenas uma montagem forjado por nós para ressaltar a angulação pela qual queremos ser vistos pelos outros...
Javier Drolas e Pilar López de Ayala estão muito bem em seus respectivos papéis, ambos conseguem ser convincentes em seus dramas, reflexões e neuroses, o destaque de suas atuações está na sutileza com que eles externam os sentimentos e as dores de seus personagens. Tecnicamente o filme é ótimo, sua excelência pode ser observada na montagem, repleta de rimas visuais, no uso de recursos, que nos lembram o tempo todo que vivemos em meio à revolução digital, e principalmente na fotografia, que se abstém de mostrar os atrativos turísticos de Bunos Aires, para mostrá-la como uma cidade fria, cinza e esteticamente desorganizada. A forma com que as edificações foram mostradas me lembrou bastante o trabalho do fotógrafo americano Bernie Dechant, que já abordou em sua obra a mesma temática explorada pelo filme... A trilha sonora também merece destaque pela forma com que cria uma perfeita sintonia entre os eventos mostrados e o estado psicológico dos personagens.
Medianeras é mais uma prova incontestável da qualidade do cinema que tem sido produzido pelos hermanos argentinos, é um filme sensível e belo, que merece ser conferido por todos, principalmente por aqueles que precisam fazer um buraco em suas medianeras para a entrada do sol... Ultra Recomendado!
A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra,
Não assisti ainda esse filme, mas sua crítica manifestou um interesse de ver esse filme.
ResponderExcluirÓtima crítica!
Assista sim Mateus, é um filme excelente!
ExcluirBruninho,
ResponderExcluirbah, tchê, tri legal!
Primeiro quero te agradecer pelas felicitações em função de meu aniversário, muito obrigada, amigo!
Cinema argentino é minha praia! Aaaamo o cinema dos hermanos, em geral, histórias envolvendo a classe média, seus conflitos, dramas, coisas pitorescas, e com final surpreendente.
Já assisti a um documentário do Medianeras, na TV Cultura, embora o tenha pego quase no fim, e me surpreende as tuas resenhas, mas você é jornalista, então, por outro lado não me surpreende. rsrs Mas parte do mesmo princípio que desenvolveste aqui.
Ainda não assisti ao Medianeras, mas estou extremamente interessada. Interessante a metáfora, até porque, quem conhece Buenos Aires sabe que essa "desorganização" urbana no plano real; e não no metafórico, é irrelevante. Acho Buenos um tanto organizada nesse sentido. O que penso sobre lá, é de fato, o contraste de prédios clássicos antigos, alguns muito antigos, com outros super-modernos. Edifícios altos e baixos, mas não penso nisso uma desorganização urbana, pois tudo funciona relativamente bem por lá, penso em contrastes, até porque estudei arquitetura. Mas claro, é o ponto de vista do diretor, ele se pegou a ele e desenvolveu esse belíssimo argumento.
Muito bom, amigo!
Grande beijo e ótimos dias :)
Na verdade o que o personagem chama de "desorganização" é justamente o que você classificou como "contraste" Cissa, e é justamente este contraste que ele usa como alegoria de sua própria vida... Curiosamente percebe-se que mesmo as cenas que tentam mostrar uma Buenos Aires "enfeiada" ainda a mostram com uma beleza arquitetônica que supera e muita boa parte das capitais brasileiras...
ExcluirAinda pretendo visitar a cidade um dia...
sou da mesma opinião, adoro filmes argentinos e brasileiros. Este é um optimo filme, muito real. Aconselho.
ExcluirConfesso que conheço relativamente pouco da produção argentina, preciso estreitar o contato com as obras de lá...
ExcluirEsse filme, Bruno, "Medianeras" de Gustavo Taretto me fez lembra o Livro VII da República de Platão - A Alegoria da Caverna. Essa ideia de está preso em seu próprio mundo e viver como se tudo fosse algo natural. Acostumar-se com tudo isso, com essa tal zona de conforto é uma sindrome que tem se alastrado por toda a sociedade mundial. Por ironia a caverna, hoje, é nosso quarto, frio e sombrio. O personagem, Martin, de Gustavo Tarreto vive em sua própria caverna virtual. Imagina um mundo da internet como uma caverna, Bruno, parece algo meio paradoxo. Mas, é isso mesmo. Perdemos sim a relação vivida por meio do conhecimento humano. Vivemos mergulhado na relações efêmeras desse tipo de virtualidade. Tudo cresce ao nosso redor, a saber: prédios, avenidas e cidades. No entanto, não crescemos na mesma proporção. As pessoas estão cada vez mais próximas e, ao mesmo, tempo mais distantes. Vivemos em prédios cercados por cercas elétricas, porteiros, câmeras e muitos moradores. Todos estranhos. Alguns até conhecemos por meu de seu próprio "nick". Compartilhamos emoções, alegrias, fantasias, dores e etc. Todo mundo é terapeuta na net. Todos parecem ter uma resposta para o outro. Todos vivem como zubis nesse mudo do clik. Preciso ver este filme. Parabéns pelo texto. Valeu a dica, Bruno. Valeu mesmo. Até...
ResponderExcluirObrigado Maxwell, fico feliz que você tenha gostado!
ExcluirSua reflexão foi brilhante, realmente dá para se fazer um paralelo e tanto entre o filme e a alegoria da Caverna...
Nem acreditei, quando no final de seu comentário, você disse que ainda não tinha visto o filme, afinal seu comentário foi totalmente pertinente!
Nossa, não sei se foi pelo filme, ou se foi sua crítica, mas fiquei com uma enorme vontade de vê-lo. Esse assunto sobre redes sociais ter nos aproximado é bem discutido, e gosto muito dele rsrsrs
ResponderExcluirCom certeza terei de vê-lo! Obrigado pela dica
Abraços
Assista sim Mateus, principalmente se você já gosta do tema, como você disse. O filme é maravilhoso!
ExcluirOi Bruno,
ResponderExcluirTudo bem? Não vi o filme, mas li uma recomendação em uma revista de cinema que destaca essas metáforas que você colocou e penso que o melhor do filme estar na intimidade de uma solidão urbana e ao mesmo tempo nessa coletividade virtual.
Beijos.
A riqueza destas metáforas no filme é impressionante Luciana, acabei me identificando com diversas passagens da vida dos personagens e talvez por isso o filme tenha me causado um impacto tão forte...
ExcluirTalvez por ser um apaixonado entusiasta do cinema argentino achei que Medianeras poderia ter rendido mais. É um bom filme, mas julgo-o um pouco aquém do que os hermanos têm nos mostrado nos festivais de cinema. Belo texto Bruno!
ResponderExcluirEu confesso que tenho tido relativamente pouco contato com o cinema Argentino, mas penso que o filme tenha rendido na medida certa, qualquer pretensão de ser "maior" poderia tirar dele a singelez, que é a sua maior qualidade...
ExcluirEstou com este filme em casa para conferir.
ResponderExcluirAbraço
Assista-o Hugo, você não se arrependerá!
ExcluirBoa noite,José Bruno.
ResponderExcluirEsse é mais um dos muitos filmes argentinos que desconheço, valeu.
O fenômeno da simplificação dos relacionamentos atuais é, sem dúvida, um problema de muita gente, que acaba trocando a vida real pela virtual.
Abraço.
Jacques, se você tiver oportunidade assista, como eu disse no texto, um dos apontamentos feitos pelo filme é o de que tais tipos de relacionamento não estão tão restritos á web, podemos percebê-los em nosso dia-a-dia no mundo "real" á nossa volta... e prova disso são as constatações que observei na resenha de "Namorados para Sempre"...
ExcluirGostei desse filme, acho uma otima metáfora e de um lirismo bonito. Foi um dos filmes q mais gostei em 2011. Belo texto. Deu vontade de rever. Abração.
ResponderExcluirObrigado Celo!
ExcluirEu também fui tocado de forma maravilhosa pelo lirismo do filme, ele é certamente um dos melhores do ano passado...
Oi, Bruno!
ResponderExcluirMuito bom o seu texto! Na verdade, não achei o filme tudo isso, mas a crítica anda gostando muito dele (a ponto de o Globo cotá-lo como o melhor em cartaz, num momento em que estavam sendo exibidos "Melancolia" e "Um conto chinês"). Acho-o um filme simpático, exemplo da habilidade argentina em sustentar uma história calcada em desempenhos naturalistas e com abaixamento geral do tom. Pra gente, acostumado às altissonantes comédias românticas nacionais, é um alívio. É bonito o modo como ele bota em debate a angústia urbana gerada pelo individualismo e superpovoamento, um tema já deu tudo o que tinha que dar (desde meu ponto de vista). Mas ele não me deu aquele "clique" que os grandes filmes dão. Talvez porque ele não tem a pretensão de ser grande.
Bjos
Dani
Acho que esta pretensão dele de não ser grande é o que o tornou tão maravilhoso pra mim, ele não é uma obra definitiva sobre o tema, mas ainda assim ele consegue com êxito abordar uma temática, já tão batida, de uma forma tão singela e bonita... Como eu disse em uma das respostas acima, eu me identifiquei com diversos aspectos focados pelo roteiro e talvez por isso o impacto do filme tenha sido maior sobre mim...
ExcluirEstou morrendo de vontade de ver Medianeras. O enredo me deixou bastante interessado. Parece ser bem sensível.
ResponderExcluirSensibilidade pura Gilberto!
ExcluirUowwwww!!
ResponderExcluirForte, hein?!! Cara, to mega curiosa agora.
Adoro tuas resenhas. Elas não apenas nos informam sobre o filme sem precisar contar o filme e perder a graça, mas também cria aquela expectativa boa, desperta mesmo a vontade de assistir.
Massa massa!
Beijão!
Obrigado Cléo!
ExcluirQue bom, fico feliz que minhas resenhas estejam despertando suia curiosidade, sinal de que estou trilhando o caminho certo...
Ótima resenha de um grande filme argentino que, infelizmente, passou meio desapercebido no ano passado.
ResponderExcluirAbraços.
Uma pena que ele tenha passado despercebido né, pois ele é um filme maravilhoso, que realmente precisa de ser visto...
ExcluirJá haviam me indicado o filme, mas ainda não tive oportunidade de ver... Esta sua resenha só me deu mais vontade! Parece ser o tipo de filme que me apaixona... Realmente as produções argentinas merecem destaque.
ResponderExcluir;D
Pois é Karla, acho que você certamente irá se apaixonar por ele, é um filme sensível e singelo, resumindo, apaixonante!
ExcluirOlá seja bem vind@, fico feliz que você tenha gostado!
ResponderExcluirEspero vel@ por aqui mais vezes!
Pra dizer a verdade, pelo hype criado, esperava bem mais de Medianeras. Achei, de fato, um bom filme. Mas só. A metáfora da cidade, de tão óbvia, acaba enjoando e cansando por sua repetição (acho que os diretores, ao contrário dos personagens, não assistiram Manhattan, do Allen, para aprender com sua sutileza). Tola mesmo é a metáfora do manequim (a que ela entra na vitrine). Além disso, o filme é um emaranhado de informações absolutamente inúteis (oras, pra que saber se o protagonista odeia natação ou não?), ainda que pontualmente divertidas. Já o protagonista não nutre carisma nenhum, ao contrário da garota, que é bela e tem certo talento. Por mais que pareça que tenha odiado, não odiei. Pelo contrário, achei divertido e original em vários aspectos, com algumas reflexões interessantes (outras nem tanto)!
ResponderExcluirEu discordo em quase tudo do seu ponto de vista Júlio, a metáfora da cidade é simples, porém muito bem usada no filme, já a dos manequins eu achei genial, afinal ela cria um paralelo interessante com nossos avatares das redes sociais, não seriam nossos perfis nada mais que vitrines?
Excluiradorei o texto!
ResponderExcluiramo filmes argentinos :D
me emocionei em ler...algo que tenho vivido de perto!
besos
Veja sim Patricia, eu também me identifiquei muito com alguns aspectos da trama, na verdade acho que ela é sobre um mal que hoje em dia já está generalizado, o vazio existencial e a dificuldade de se estabelecer relacionamentos que não sejam superficiais...
ExcluirAlguém sabe me dizer onde encontro a trilha sonora dele???
ResponderExcluirProcurei também, mas ainda não encontrei, quando eu achar postarei aqui...
ExcluirAcabei de assistir ao filme, me apaixonei, comecei a procurar mais sobre ele na internet e li a sua crítica, adorei! Concordo com as suas interpretações e percebi algumas sutilezas do filme que na hora não havia percebido.
ResponderExcluirÓtimo texto, para não variar, J. Bruno! Quando vi que tinha uma resenha desse filme aqui, fiquei enlouquecida até assistir, já queria vê-lo fazia tempo, a resenha apressou-me... assisti-o ontem e compartilho das suas impressões. Beijo
ResponderExcluirIsto é, absolutamente, a primeira vez que visitei seu site e para dizer a verdade ele consegue fazer-me visita aqui agora e depois.
ResponderExcluirObrigado
Eu assisti o filme agora pouco, achei tão bom que fui pesquisar sobre ele e acabei me deparando com seu blog.
ResponderExcluirO filme entrou para minha lista de 10 melhores.
esse filme nada mais é que um saco, porem tenho prova dessa porcaria intuam precisei ver essa porcaria,ai veio o espanto o filme é legendado.
ResponderExcluiresse filme nada mais é que um saco, porem tenho prova dessa porcaria intuam precisei ver essa porcaria,ai veio o espanto o filme é legendado.
ResponderExcluirFiquei mais curiosa para vê lo após sua resenha. De imediato já me identifiquei e várias figurinhas para trocar à partir dos pontos colocados. Bjão
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