Às vezes precisamos ser malabaristas...
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (O Brother, Where Art Thou?) 2000, escrito dirigido por Joel Coen, produzido por Ethan Coen. Buena Vista Pictures, UP / USA
Em E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, o Ulisses, que não é nem um pouco heróico, aos modelos gregos, junto com seus companheiros, irá viver siuações que remetem às vividas pelo personagem de Homero, porém adaptadas para o contexto e a realidade onde a trama se desenvolve. O cego Tirésias, por exemplo, que segundo a mitologia grega fora privado de sua visão e em troca ganhou o dom de prever acontecimentos, foi convertido em um ferroviário cego que faz professias para os foragidos quanto ao sucesso de sua empreitada. Não só personagens, mas situações também passam por uma releitura. Na obra literária as tribulações começam e persistem para Ulisses devido a um desentendimento com Poseidon, deus dos mares, a quem ele se nega a oferecer sacrifícios em agradecimento pela vitória na guerra. O imperador dos mares passa então usar de todo seu poder e recursos para desviá-lo do caminho de casa. Já no filme, analogicamnte, as dificuldades sobrevêm para o trio depois que Ulysses se nega a participar de um batismo nas águas, que membros de uma igreja protestante realizam em um rio(!).
Outras referências estarão presentes em todo o roteiro, mas mesmo para quem ainda não leu A Odisséia o filme não deixa de fazer sentido, alguns poderão até achar estranho acreditar-se que um dos personagens possa ter sido transformado em um sapo, por sedutoras lavadeiras que cantam uma canção hipnotizante na beira de um lago. Também figuram no roteiro personalidades famosas nos Estados Unidos da década de 30, como o cantor de Blues Tommy Johnson, que supostamente teria vendido a alma ao diabo em troca do dom tocar violão extraordináriamente, e George Nelson Facebaby, conhecido assaltante de bancos da época.
A qualidade do filme não prima apenas pelo roteiro, que recebeu uma indicação ao oscar na categoria "melhor roteiro adaptado", a fotografia e as locações são um destaque à parte. A estática da obra remete à fotografias dos anos 30, com o tom amarelado que ajuda a trazer ainda mais um ar de clássico para o longa. Assista ao filme e leia o livro!
De Joel e Ethan Coen, indico também: Fargo (1996), Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), Queime Depois de Ler (2008) e Bravura Indômita (2010).
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Pedaços de mim
Sou eu, me partindo em pedaços e me espalhando por ai... pra tentar ser o que sou em plenitude.
Dia desses eu criei um perfil novo no orkut... não é falso, são só pedaços de mim...
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domingo, 24 de agosto de 2008
RAZÃO (sem sensibilidade)...
O brilho do sol na rua vazia, a música triste que ressoa, morte tudo cheira à morte, a minha morte. As pessoas em volta... nenhuma delas pensam nenhuma delas sentem o quão triste é não ser humano, não ter sonhos... Ah, o quão mediocre é ser tão somente máquinas. Nada além de ouro de tolo: Dinheiro, trabalho... Podre capitalismo! Confronto a saudade de um tempo que não era bom, um tempo hoje romantizado em memórias tortas, em vãs reminicencias... Tornei me ranzinsa, sinto raiva, raiva do simples decorrer do tempo que me arrasta para o ciclo de morrer eternamente, pra depois reviver. E então levantar, mas ainda carregando as dores da morte lenta, da agonia que se arrastara por dias. Pra no final, mais um vez renunciar, renunciar à vida à felicidade... Morrer! Perco meu tempo tentando ser poético, tentando ser humano. Roubaram de mim o amor, levaram minha coragem. Me restou apenas a razão, a robotização, estou me tornando niilista... Um insensível niilista!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
"Poema do amigo aprendiz
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar,
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."
Fernando Pessoa
quinta-feira, 12 de junho de 2008
...schizofrenia...
Vozes na ante-sala;
Vultos de obsessão;
vezes que torna frio,
con-sentir a ilusão...
/não se sente em sua mente/
vozes... vultos... vezes...
Vultos de obsessão;
vezes que torna frio,
con-sentir a ilusão...
/não se sente em sua mente/
vozes... vultos... vezes...
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