Intriga Internacional (North by Northwest) - 1959. Dirigido por Alfred Hitchcock. Escrito por Ernest Lehman. Direção de Fotografia de Robert Burks. Música Original de Bernard Herrmann. Produzido por Alfred Hitchcock e Herbert Coleman. Brandywine Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / USA.
Alfred Hitchcock foi um dos cineastas que provaram que era possível ter autonomia criativa mesmo trabalhando no cerne da indústria cinematográfica hollywoodiana. A liberdade que fora conquistada por ele, que ele exercia plenamente durante a filmagem de suas obras, foi um dos fatores que lhe permitiram deixar uma marca autoral em sua filmografia, marca esta que a tornaria diferenciada de boa parte da produção do cinema americano e de tantos outros realizadores que lhe foram contemporâneos. A marca autoral de Hitchcock seria tomada como exemplo anos mais tarde pelos críticos da revista francesa Cahiers du Cinéma, quando estes, no final da segunda metade da década de 50, elaboraram e conceituaram a Teoria do Autor. A marca deixada por ele em seus filmes pode ser observada principalmente na recorrência de alguns temas, como a culpa, os traumas advindos de relações familiares e as crises de identidade.
Em Intriga Internacional (1959) Hitchcock tentou deixar um pouco de lado a complexidade que marcara seus filmes anteriores, seu propósito era forjar uma obra mais leve, diante qual a compreensão do público fosse facilitada (reza a lenda que esta decisão fora tomada por causa da bilheteria de Um Corpo que Cai, o filme anterior, que não tinha conseguido alcançar nos cinemas as cifras esperadas). O forte viés cômico que o longa tem é por si só uma prova definitiva de que tal propósito fora alcançado, contudo, mesmo tendo uma trama aparentemente mais simples, o filme ainda tem boa parte daqueles aspectos que caracterizaram a marca autoral do cineasta e sua qualidade técnica evidencia o perfeccionismo e a meticulosidade que também lhe foram sempre característicos.
O personagem central de Intriga Internacional é Roger O. Thornhill (Cary Grant), um elegante publicitário da Madison Square Avenue, que acaba se metendo numa grande confusão, ao ser confundido com um agente secreto do governo chamado George Kaplan. Ele estava em um restaurante, em um encontro de negócios, quando foi raptado por dois homens desconhecidos e levado para uma mansão nos arredores da cidade. Ao ser interrogado por Lester Townsend (James Mason), que aparenta ser o líder da organização que o raptou, e por Leonard (Martin Landau), o braço direito dele, Thornhill tenta provar quem na verdade ele é, o que obviamente não convence os bandidos, ele é então embriagado e levado para uma estrada, á beira de um penhasco, onde do acordo com o planejado um suposto acidente automobilístico provocaria sua morte.
Mesmo estando muito bêbado, Roger consegue escapar da embosca, mas mal sabia ele que este seria só o início de uma série de eventos que o tornariam também um foragido da polícia... Em um trem, durante sua fuga, Roger conhece a bela e sedutora Eve Kendall (Eva Marie Saint), ela estranhamente decide ajudá-lo mesmo sabendo que ele é um foragido, dispensável dizer que eles acabam tendo um envolvimento amoroso... Com este breve resumo já fica evidente que a trama não traz em si nenhuma grande novidade dramática - a temática que envolve uma confusão de identidade já tinha sido abordada pelo próprio Hitchcock em outras obras - e o desenvolvimento da história chega a ser previsível em alguns momentos, todavia esta é uma das obras mais geniais do mestre do suspense, isso pode até parecer contraditório, mas não o é...
A genialidade e a marca autoral de Hitchcock estão um tanto implícitas em Intriga Internacional, devido principalmente à aparente simplicidade da trama, que acaba nos enganando. Desconstruindo-se o roteiro e alguns elementos do filme, percebe-se que ele traz consigo praticamente todos os elementos que são considerados recorrentes na filmografia do cineasta, dentre eles o que está mais evidente é a 'crise de identidade'. Na trama o personagem central não só é confundido, ele acaba se confundindo com o agente a quem todos estão procurando. Em uma das cenas do um filme, alguém lhe pergunta seu nome, ele então titubeia antes de falar e acaba dizendo que é George Kaplan.
A questão da 'culpa' pode não estar tão evidente quando a da 'crise de identidade', mas a verdade é que ela praticamente caracteriza e motiva as ações do personagem central. Roger, apesar de ser um homem de negócios bem sucedido, se remói diante de pequenos pesares que tornam seu comportamento em diversos momentos semelhante ao de uma criança, um exemplo disso se dá logo no início do filme, numa passagem na qual ele demonstra preocupação em não deixar que sua mãe descubra que ele bebeu. Já no final do longa, ele toma uma decisão heroica movido tão somente pela culpa de ter colocado a vida de alguém em risco. Já a questão do 'trauma familiar' é explorada através da relação dele com sua mãe, ouso afirmar que vem desta relação tanto a culpa, quanto a crise de identidade que ele experimenta no decorrer do filme...
Quase toda a trama de Intriga Internacional se resume a um MacGuffin, recurso dramático criado e constantemente usado por Hitchcock, o termo de origem escocesa vem, de acordo com o próprio diretor, de uma anedota, na qual um homem pergunta a outro o que ele traz em um pacote, este responde que é um MacGuffin, um instrumento usado para caçar leões nas montanhas da Escócia, o interlocutor estão questiona: "Mas não há leões nas montanhas da Escócia"; o outro então responde: "Então não há um MacGuffin"... Resumindo, o MacGuffin não seria na verdade nada, apenas um pretexto sobre o qual a trama é construída, neste filme ele estaria presente nas motivações dos personagens e na dita intriga internacional, sobre a qual pouco se fala. Esta relativa irrelevância do contexto dramático, acaba nos direcionando para aquilo que seria o real propósito da fita: Abordar os três temas que comentei acima (a 'culpa', a 'crise de identidade' e os 'traumas familiares') e ainda proporcionar um bom entretenimento... Não disse que era genial?
Cary Grant está ótimo no filme, ele personifica muito bem a fragilidade a ar cômico que seu personagem traz consigo, sem com isso perder a pose de galã; outro destaque do elenco é Martin Landau, que interpreta de uma forma muito peculiar um dos vilões da história... Intriga Internacional também chama a atenção pela sua inquestionável qualidade técnica, que pode ser observada em todo seu desenvolvimento, principalmente em duas sequências que se tornaram antológicas, a do ataque do avião pulverizador em um campo aberto e a da perseguição no monte Rushmore... A fotografia, que explora muito bem as sombras, dão ao filme um ar um tanto sombrio em alguns momentos, gerando um contraste com a suposta leveza do roteiro, o que certamente é proposital. Os enquadramentos salientam o costume do cineasta de posicionar o personagem mais frágil do lado esquerdo da tela - no filme na maior parte do tempo Roger O. Thornhill se encontra deste lado, do outro lado geralmente aparecem autoridades, policiais, os agentes que o perseguem, a sua mãe ou a personagem de Eva Marie Saint...
O bom trâmite entre o público médio e um outro bem mais exigente foi o que ajudou Hitchcock a conquistar a liberdade de criação, que comentei no primeiro parágrafo desta resenha (os produtores confiavam nele a ponto de deixar as rédias em suas mãos), ele conseguiu produzir tanto filmes de complexa profundidade dramática, quanto obras mais leves voltadas principalmente para o entretenimento, sua genialidade também está no fato de que ele fez isso sem precisar baixar seu padrão de qualidade, que sempre esteve num patamar bem mais alto do que o da maioria dos cineastas hollywoodianos de seu tempo. Intriga Internacional não é na minha opinião a sua melhor obra, mas isso não diminui em nada sua importância, sendo ela inquestionavelmente um clássico! Ultra recomendado!
Intriga Internacional foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro, Direção de Arte e Edição.
A revelação das passagens aqui comentadas não compromete a apreciação da obra,
Confiram também aqui no Sublime Irrealidade a crítica de Um Corpo que Cai, uma das obras primas de Hitchcock, e o artigo Hitchcock à Luz da Teoria da Persuasão!
Olá Bruno, se esse filme for menos complexo pode ser interessante, confesso que a obra desse autor não me atrai muito, como vc disse acho complexo demais p mim! rsrr Abraços
ResponderExcluirAssista a ele Kellen, talvez seja o mais indicado para você fazer as pazes com o Hitchcock... acho que você irá gostar!
ExcluirUm dos filmes que estão na minha lista de "Preciso assistir urgentemente!". Já vi todos os do Alfred e Stewart, mas nenhum do Alfred com Grant.
ResponderExcluirhttp://monteolimpoblog.blogspot.com.br/
Você está perdendo um filmaço Gabriel, assista logo!!!
ExcluirOi Bruno
ResponderExcluirÓtima resenha como sempre! Apesar de achar difícil conseguir uma cópia para assistir, outro dia eu brinquei com o Flavinho (Flavio Luiz Ribeiro) que ele era o Hitchock da Blogosfera, com tanto suspense na novela dele (kkkkkkkk), eu me lembro que bem antigamente passava alguns filmes dele na globo depois passava ele mesmo comentando, não sei se vc é dessa época, eu gostava.
Bjão. uma ótima semana. Feliz dia dos Namorados.
Este eu achei baratérrimo no mercado aqui perto de casa Lucina, ele foi lançado há algum tempo na coleção "Cinemateca Veja", não deve ser tão difícil encontrá-lo por ai também...
ExcluirBeijão!
Nóssa Brunão, que resenha é essa meu amigo?
ResponderExcluirAcho que não tem ninguém falando de cinema melhor que você atualmente. Pelo menos eu não conheço!
Achei muito interessante o filme.
Parabens!
Obrigado André, fico até constrangido diante de um elogio desses, principalmente vindo de um cara que escreve tão bem como você!!!
ExcluirSe tiver alguma oportunidade de assistir "Intriga Internacional" não a perca André!
Oi Bruno,
ResponderExcluirTudo bem? Hitchcock foi uma referência para mim e devo ao meu pai que era fã, a motivação para o cinema, pois com ele, despertei para filmes de suspense e, claro, que Rebecca, a Mulher Inesquecível é o meu número 1. Assisti Psycho, Birds e outros e o pior dele é sempre o melhor da atualidade.
Parabéns pelo texto!
Lu
Luciana, acredita que até hoje eu não assisti "Rebecca, a Mulher Inesquecível", verdade, infelizmente ainda não tive oportunidade, o meu favorito dele é "Um Corpo que Cai", que é genial em todos os aspectos...
ExcluirMeu Hitch preferido é Um Corpo que Cai, mas gosto de quase todos. Intriga Internacional é uma obra que cativa. Principalmente pelos personagens. Deu até vontade de rever...
ResponderExcluirAcabei de comentar na resposta acima Celo, "Um Corpo que Cai" é o meu favorito da filmografia dele também, uma obra genial!
ExcluirBoa noite, José Bruno.
ResponderExcluirAinda não vi este filme, ms depois deste excelente texto, fiquei com muita vontade de vê-lo.
Do Hitchcock eu só vi Psicose, e ainda quero ver os restantes.
Interessante a origem do termo MacGuffin, que eu ainda não tinha muita certeza do que era.
Sobre meu último texto, ele representa os dois principais pontos de vista usados (o ideal é se usar um pouco de cada) para se analisar um filme, e é uma crítica aos pseudointelectuais que nada sabem e nada somam.
Como discussões sobre gosto pessoal são cíclicas, eu comecei e terminei o texto com a mesma palavra.
Abraço, José Bruno, que tenhas uma semana próspera e livre de chatos.
Até mais.
Olá Jacques, a filmografia do Hitchcock é riquíssima, o cuidado que ele tinha na realização de cada um de seus filmes os dotaram de uma excelência técnica formidável. Nesta resenha eu quis focar o lado autoral dele, ainda que neste filme ele não esteja tão evidente, porquê na minha opinião é o que torna a obra dele tão grandiosa e diferenciada!
Excluiraeee!
ResponderExcluirCara, vi o filme. Acho que criei uma super expectativa. Não gostei muito. Primeiro porque achei um filme para psicólogos. Eles iriam adorar discutir o porquê daquilo tudo. E em segundo, deixou muitoooo vago como ele era tratado na escola. Mesmo que eu saiba, que o foco era outro. O lance era BEM mais familiar. De desprezo pelos pais e dogmas familiares. Desprezo pela sociedade em si. E sobre a sociopatia de maneira genética. Eu gosto desse tipo de filme, porém achei MUITO psicológico. Algo para alunos desse curso.
Mas a ideia (não sei se a história é real, sei que tem um livro, mas não sei a vericidade do conteúdo) das flechas eu achei demais! Se achou o Robin Hood. hehehe.
Abração. Agora verei Tudo sobre Minha Mãe. Até vou catar aqui no seu blog pra ver se já não fez uma resenha.
Abraçãoo
srsrssr
ExcluirEle é realmente um filme muito complexa em relação à abordagem de temos relacionados á psicologia, eu gostei muito desta profundidade que o roteiro tem, acho que torna o filme mais interessante...
Porra, esqueci de falar do post :P
ResponderExcluirCara, baixou 1970 eu já faço um bico gigante para os filmes. Sou tri ignorante nesse aspecto. Realmente não gosto. De 70 em diante tem coisas muito foda. Mas antes disso, eu não gosto.
Por exemplo, sei da genialidade de Psicose. Os recursos e tal pra época e toda a ideia etc. Mas o filme não me cativa. Justamente pelo estilo de filmagem dessa época.
Enfim,
Abraçãoo
Pois é, lembro que você já tinha comentado sobre isso em um outro post, na verdade acho que você está perdendo com isso um tantão de coisa massa, a essência do cinema atual está toda antes dos anos setenta, ouso dizer que de lá pra cá, a sétima arte pouco se inovou... tirando é lógico a parte técnica...
ExcluirEu sabia que tu teria aqui a resenha do filme Tudo sobre Minha Mãe hahahá.
ResponderExcluirEle é o meu favorito do Almodóvar Jim...
ExcluirExcelente análise! Eu não tinha percebido a questão da culpa no filme, apenas a da crise de identidade, já explorada em outros filmes de Hitchcock, como Os 39 Degraus.
ResponderExcluirCom certeza Hitchcock conseguiu fazer um filme mais leve e Cary Grant foi perfeito para que isso ocorresse.
Abraços!
As caras que o Cary Grant faz no filme são excelentes, seu personagem traz consigo todo o alívio cômico que o filme se propõe a ter...
ExcluirOlá Bruno,
ResponderExcluirEu ainda não vi esse filme do Hitchcock mas pelo que descreveu deve ser um filmaço. Engraçado como ainda hoje ninguém consegue superá-lo no gênero, não é mesmo?
Belo texto.
Vou ver se tento ver pela internet, pois a locadora aqui não tem nada e gera um desânimo...
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
O jeito dele de fazer suspense era único até então, ele soube explorar de uma forma extraordinária as teorias da comunicação à seu favor, ainda que inconsciente disso, ele continua insuperável porque de lá pra cá nada se fez de novo no gênero...
ExcluirBruno!
ResponderExcluirJá tive a oportunidade de assistir alguns filmes do Hitchcock (os mais antigos), no entanto ainda não vi este (que já está na minha lista faz tempo). E depois de ler essa ótima resenha, não me resta mais nada a não ser procurar este filme o quanto antes!
Procure sim Rubi, ele é excelente, e me conte depois o que você achou...
ExcluirBruninho, tudo bem?
ResponderExcluirMas bah tchê, como dizemos aqui no sul: FILMAÇO!
Acho, apenas acho, que já assisti a praticamente tudo do Hitchcock, mas assisti faz um certo tempo e não revi recentemente nada. Neste, o Intriga Internacional, aliás muito bem resenhado por ti, a cena do avião é inesquecível, as tomadas de cena, (tantas inovações do Alfred e que ele aplica aqui), assim como creio, que ele foi o diretor que melhor explorou o talento do Cary Grant, pois justamente esse lado da suposta "fragilidade" que o Cary passava a seus personagens, foi tantas vezes necessária para compor as personagens de Alfred H., pois se você fizer uma espécie de 'remember' verá que ele adorava trabalhar com personagens em que pudesse expor suas fragilidades, e nessa questão o sinto popular e ao toque do grande público que "vestia a pele" do personagem principal. E essa característica, entre tantas outras que o Alfred H. tinha, e que você salientou aqui é o de agradar a um público, tanto mais popular, como o mais exigente, creio que esse trato da personagem, mais todos efeitos e tomadas inovadoras, um roteiro de suspense inteligente, conseguiam tal feito.
Beijos e ótimos dias!
Realmente Cissa, podemos observar esta questão da fragilidade dos personagens principais em praticamente todos os filmes dele e esta foi um dos aspectos de sua marca autoral que os críticos franceses da revista Cahiers du Cinéma observaram...
ExcluirOlá Bruno!!
ResponderExcluirComo é gratificante ter um amigo tão carinhoso e amável como vc!!!!!
Some não,ok????
Bjs no core!!!Soninha!
Ter a sua amizade também um presente para mim Soninha, pode deixar que não sumirei!
ExcluirGrande Bruno, como vai?
ResponderExcluirIntriga Internacional é ao meu ver um dos maiores filmes da história de Hollywood. Não tem como não gostar. Não canso de assisti-lo, não é por acaso que Hitchcock era denominado Mestre, esse filme merecia muitos prêmios, principalmente Oscars,mas infelizmente não levara nenhum o que nunca vou entender.
Você fez um ótimo Post. Ótimo Texto e ótimas fotos. Parabéns.
Grande Abraço
Obrigado Jefferson!
ExcluirA verdade é que o Oscar cometeu inúmeras injustiças e o Hitchcock foi uma das maiores vítimas delas, isso é vergonhoso... Eu também não canso de assisti-lo!
Um dos grandes Hitchcock. Só não gosta da Eva Marie Saint... Se fosse a Ingrid ou mesmo a Grace, o filme seria perfeito.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
A presença dela no filme não chega a ser para mim um problema, eu gosto dela, mas concordo que a presença da Ingrid ou da Grace deixaria o filme ainda melhor...
ExcluirHitchcock é mesmo um mestre. Pena que seus conterrâneos demoraram para reconhecer isso: se não fossem a galera da Cahiers, Hitchcock seria considerado apenas mais um diretor de suspense. É, na verdade, um gênio, que domina a técnica cinematográfica como poucos. Capaz de divertir e promover a reflexão e estimular o raciocínio. Trama Internacional é um dos poucos dele que não vi, já que conferir boa parte de sua filmografia (incluindo os mudos). Tenho muita vontade. Sua resenha me instigou ainda mais, José!
ResponderExcluirOlá Julio, cara não perca mais tempo, assista "Intriga Internacional" o quanto antes, com certeza você irá gostar muito dele! Fico contente que minha resenha tenha te instigado!
ExcluirAdoro este filme, especialmente pala forma como se constrói a persona interpretada por Cary Grant. Você conseguiu esmiuçar toda a complexidade "escondida" e fazer repensar em cada uma das cenas... Amei a resenha!
ResponderExcluir;D
Obrigado Carla!!!
Excluiro último grande filme de Hitch em sua fase dourada. Fotografia de encher os olhos, atores fantásticos (Eva Marie, Mason, Landau) e é claro, o insubstituível Cary Grant em seu melhor papel.
ResponderExcluirA cena final é icônica, não apenas a sequência deslumbrante no monte rushmore, mas o trem entrando no túnel do amor, rs!
Trabalho de mestre!
Belo texto Bruno
Abração
Eu fiquei louco para comentar a cena final Rodrigo, mas me contive poque se eu fisesse eu teria que entregar alguns spoilers... ela é realmente icônica!
ExcluirOlá Ulisses, seja bem vindo, espero vê-lo por aqui mais vezes e fico feliz que você tenha gostado!
ResponderExcluirPassarei lá agora para conferir seus trabalhos!
Muito legal teu texto. Escrevi uma crítica mais simples, deixo o link caso queira ler:
ResponderExcluirhttps://filmecoss.com/intriga-internacional/